São Paulo, quarta-feira, 18 de fevereiro de 2004

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Rodrigues sugere "fatiar" empresa

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O ministro Roberto Rodrigues (Agricultura) sugeriu o "fatiamento" da Parmalat e que cada pedaço da empresa fosse assumido por cooperativas.
Rodrigues, no entanto, não detalhou como seria feita a partilha e qual seria a ação do governo no processo, segundo informação de sua assessoria de imprensa.
Rodrigues participou ontem de um encontro com superintendentes da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento).
Na última semana, Rodrigues disse que uma das soluções viáveis para a crise da Parmalat seria o arrendamento das indústrias por fornecedores de leite.
O setor tem sido afetado pela instabilidade da empresa. O governo atuaria apenas como mediador das negociações. O ministro afirma que já tem conhecimento de conversas entre a empresa e cooperativas.
Carlos Lessa, presidente do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), afirmou recentemente que o banco estatal não entraria com recursos para o arrendamento da Parmalat.
Ontem, estava prevista uma reunião no Ministério da Agricultura entre Rodrigues, representantes de cooperativas e representantes da Batávia. A maioria das ações da empresa (51%) são de propriedade da Parmalat. O encontro foi cancelado, pois os gestores da Batávia não puderam ir a Brasília.
O deputado federal Assis Miguel de Couto (PT-PR), relator da Comissão da Parmalat na Câmara dos Deputados, disse que hoje conseguirá as 171 assinaturas necessárias para a instalação de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito). No Senado, já foram recolhidas as assinaturas necessárias para a criação de uma CPI mista.


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