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Rodrigues sugere "fatiar" empresa
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O ministro Roberto Rodrigues
(Agricultura) sugeriu o "fatiamento" da Parmalat e que cada
pedaço da empresa fosse assumido por cooperativas.
Rodrigues, no entanto, não detalhou como seria feita a partilha e
qual seria a ação do governo no
processo, segundo informação de
sua assessoria de imprensa.
Rodrigues participou ontem de
um encontro com superintendentes da Conab (Companhia
Nacional de Abastecimento).
Na última semana, Rodrigues
disse que uma das soluções viáveis para a crise da Parmalat seria
o arrendamento das indústrias
por fornecedores de leite.
O setor tem sido afetado pela
instabilidade da empresa. O governo atuaria apenas como mediador das negociações. O ministro afirma que já tem conhecimento de conversas entre a empresa e cooperativas.
Carlos Lessa, presidente do
BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), afirmou recentemente que o
banco estatal não entraria com recursos para o arrendamento da
Parmalat.
Ontem, estava prevista uma
reunião no Ministério da Agricultura entre Rodrigues, representantes de cooperativas e representantes da Batávia. A maioria das
ações da empresa (51%) são de
propriedade da Parmalat. O encontro foi cancelado, pois os gestores da Batávia não puderam ir a
Brasília.
O deputado federal Assis Miguel de Couto (PT-PR), relator da
Comissão da Parmalat na Câmara
dos Deputados, disse que hoje
conseguirá as 171 assinaturas necessárias para a instalação de uma
CPI (Comissão Parlamentar de
Inquérito). No Senado, já foram
recolhidas as assinaturas necessárias para a criação de uma CPI
mista.
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