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Mercado sobe projeção de inflação para 4,8% no ano
Pesquisa semanal do BC com instituições financeiras também apontou que a expectativa para o PIB subiu, de 5,35% para 5,47%
DA FOLHA ONLINE, EM BRASÍLIA
Economistas consultados
pelo Banco Central elevaram a
estimativa de inflação pela
quarta semana consecutiva e
esperam que o índice oficial encerre o ano em 4,8%, ante a projeção anterior de 4,78%.
De acordo com a pesquisa
Focus, feita na semana passada
e divulgada nesta quarta-feira,
é também a quarta vez que a
previsão para o IPCA (Índice de
Preços ao Consumidor Amplo)
neste ano fica acima da meta
estabelecida pelo governo, que
é de 4,5%.
O mercado aumentou ainda a
estimativa para o crescimento
do PIB (Produto Interno Bruto) de 2010, que foi de 5,35% na
medição anterior para 5,47%
agora. Para o ano que vem, a estimativa é de crescimento de
4,5%. Isso demonstra que o
mercado tem trabalhado com
uma economia mais aquecida e,
consequentemente, com maiores riscos de pressão inflacionária daqui para frente.
Os economistas mantiveram
suas previsões para a taxa básica de juros Selic para 11,25% no
fim do ano. A taxa Selic está
atualmente em 8,75% anuais
-no fim de janeiro, o Copom
(Comitê de Política Monetária
do BC) manteve a taxa nesse
patamar pela quarta reunião
seguida. Para 2011, a projeção
passou de 11% para 11,25%.
O mercado também elevou
as estimativas para outros índices de inflação. A previsão do
mercado para o IGP-DI (Índice
Geral de Preços - Disponibilidade Interna) para 2010 passou
para 5,51%, ante 5,13%, na
quinta semana de alta. Para o
IGP-M (Índice Geral de Preços
- Mercado), subiu para 5,26%,
sobre previsão de 4,84% da semana anterior.
Os dois indicadores são usados no cálculo dos reajustes de
contratos e preços administrados, como contas de luz e aluguéis. A previsão para o IPC
(Índice de Preços ao Consumidor) da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas)
subiu de 5,04% para 5,28%. Para o ano que vem, a projeção para os três índices é de 4,5%.
Dólar
A projeção feita pelos economistas para o dólar foi mantida
em R$ 1,80. Para o próximo
ano, a estimativa é que encerre
o ano em R$ 1,85. Ontem a
moeda fechou a R$ 1,828.
A previsão para o superavit
da balança comercial foi mantida em US$ 10 bilhões, e para o
deficit nas transações correntes subiu para US$ 50,05 bilhões -anteriormente estava
em US$ 48 bilhões. A estimativa para os investimentos estrangeiros diretos ficou em
US$ 38 bilhões. A projeção para
a relação dívida/PIB subiu de
41,7% para 41,95%.
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