São Paulo, sábado, 18 de março de 2006

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ENERGIA

BNDES e Aneel são inquiridos

Procuradoria vai apurar negociações na Light

DA SUCURSAL DO RIO

A Procuradoria da República instaurou procedimento administrativo com o objetivo de "acompanhar o processo de venda do controle acionário da Light", segundo comunicado enviado à direção da companhia, ao BNDES e à Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica).
Assinado pelos procuradores Claudio Gheventer e Márcio Barra Lima, o documento lista uma série de questões à direção da companhia, ao BNDES e à agência reguladora.
Ao BNDES, que emprestou, em 2005, R$ 727 milhões à Light por meio de debêntures conversíveis que lhe dá direto a 30% da companhia, os procuradores indagam se o BNDES está acompanhando o processo de venda, quais medidas já foram tomadas pela instituição e quais os efeitos da operação de venda em relação à dívida da Light com o banco.
Para a Aneel, as indagações são sobre quais requisitos legais devem ser observados pela controladora da Light, se qualquer empresa pode adquirir o controle da distribuidora e se há risco de essa operação acarretar uma piora nos serviços prestados à população.
Tanto a Light como o BNDES e a Aneel têm cinco dias úteis, a partir do recebimento da correspondência, para responder aos procuradores.
Ao menos cinco grupos já manifestaram interesse pela Light, controlada pela francesa EDF: consórcio Cemig/Andrade Gutierrez, Energia do Rio (de empresários cariocas), Banco Pátria, GP Investimentos e banco Brascan.


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