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ENERGIA
BNDES e Aneel são inquiridos
Procuradoria vai apurar negociações na Light
DA SUCURSAL DO RIO
A Procuradoria da República
instaurou procedimento administrativo com o objetivo de
"acompanhar o processo de venda do controle acionário da
Light", segundo comunicado enviado à direção da companhia, ao
BNDES e à Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica).
Assinado pelos procuradores
Claudio Gheventer e Márcio Barra Lima, o documento lista uma
série de questões à direção da
companhia, ao BNDES e à agência reguladora.
Ao BNDES, que emprestou, em
2005, R$ 727 milhões à Light por
meio de debêntures conversíveis
que lhe dá direto a 30% da companhia, os procuradores indagam
se o BNDES está acompanhando
o processo de venda, quais medidas já foram tomadas pela instituição e quais os efeitos da operação de venda em relação à dívida
da Light com o banco.
Para a Aneel, as indagações são
sobre quais requisitos legais devem ser observados pela controladora da Light, se qualquer empresa pode adquirir o controle da
distribuidora e se há risco de essa
operação acarretar uma piora nos
serviços prestados à população.
Tanto a Light como o BNDES e
a Aneel têm cinco dias úteis, a
partir do recebimento da correspondência, para responder aos
procuradores.
Ao menos cinco grupos já manifestaram interesse pela Light,
controlada pela francesa EDF:
consórcio Cemig/Andrade Gutierrez, Energia do Rio (de empresários cariocas), Banco Pátria, GP
Investimentos e banco Brascan.
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