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MERCADO FINANCEIRO
Das 57 ações que compõem o índice, 42 subiram no período; dólar fecha cotado a R$ 2,126
Bolsa registra alta de 3,14% na semana
DA REPORTAGEM LOCAL
A Bovespa recuperou parte de
suas perdas recentes durante a semana. Mesmo com o fraco pregão
de ontem, a Bolsa paulista subiu
3,14% nesta semana.
O dólar, depois atingir seu mais
baixo valor em cinco anos na
quinta-feira, subiu 0,76%, indo a
R$ 2,126. Na semana, a moeda recuou 0,61% diante do real.
Durante as operações no mercado ontem, muito se especulou
sobre a possibilidade de o caseiro
Francenildo Costa poder prejudicar o futuro de Antonio Palocci
Filho como ministro da Fazenda.
Para alguns analistas, se não
houvesse esse ruído no âmbito
político, o mercado poderia ter tido um dia mais favorável.
O risco-país -termômetro da
desconfiança dos investidores estrangeiros no futuro de uma economia- brasileiro subiu ontem
0,45%, para 225 pontos.
Os juros futuros subiram um
pouco na BM&F. A taxa do DI
(Depósito Interfinanceiro) mais
negociado, que vence em janeiro
de 2008, subiu de 14,39% para
14,45%.
Na Bovespa, 42 das 57 ações de
maior negociação encerraram a
semana com ganhos acumulados.
No topo ficaram Eletrobrás ON
(10,60%) e Cesp PN (10,44%).
Na outra ponta, as ações de empresas do setor de telecomunicações concentraram as perdas. Das
dez maiores quedas da semana,
oito ficaram com papéis de teles.
Telemig Participações PN e Tele
Leste Celular PN foram as que
mais caíram, 7,71% e 4,99%, respectivamente.
No pregão de ontem, a Bovespa
caiu 0,28%. Mas, no ano, a Bolsa
tem alta de 13,73%. O Merval, índice da Bolsa de Buenos Aires,
tem ganho de 17,32% em 2006.
Não só o mercado emergente
está vivendo uma boa fase.
A queda do preço do petróleo e
dados positivos da produção industrial nos EUA ajudaram o
mercado acionário norte-americano a alcançar ontem o maior
patamar em quase cinco anos.
O Dow Jones, principal índice
da Bolsa de Nova York, subiu
0,23% ontem, para 11.279 pontos,
o maior valor de fechamento desde maio de 2001. Já a Bolsa eletrônica Nasdaq fechou em alta de
0,3%, a 2.306 pontos.
Já a Bolsa de Londres, animada
pela atividade de fusões e aquisições envolvendo empresas européias, ultrapassou ontem o nível
de 6.000 pontos pela primeira vez
em cinco anos, antes de fechar estável a 5.999 pontos.
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