São Paulo, quinta-feira, 18 de março de 2010

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Vaivém das commodities

MAURO ZAFALON - mauro.zafalon@uol.com.br

UNIÃO
Representantes do agronegócio estão se unindo para incluir na pauta do próximo governo demandas reclamadas há anos. A Abag (Associação Brasileira do Agribusiness) discutiu ontem, em São Paulo, 16 propostas para apresentar, até agosto, aos quatro principais candidatos à Presidência.

METAS
Dentre as reformas pleiteadas estão melhoria no acesso ao crédito, renegociação de dívida, segurança fundiária, diminuição da tributação e criação de fundo de catástrofe para viabilizar o seguro rural. Para aumentar o peso político, a Abag quer o apoio da CNA.

MINISTÉRIOS
Para o ex-ministro da Agricultura Roberto Rodrigues, o setor precisa ter metas objetivas e sensibilizar todos os ministérios envolvidos com o agronegócio -e não somente o da Agricultura.

À ESPERA
Vendas menores e incertezas sobre a área de soja da próxima safra dos EUA estão dando sustentação aos preços da oleaginosa no mercado de Chicago. O primeiro contrato voltou a subir ontem, fechando a US$ 9,59 por bushel (27,2 quilos).

CAMINHO DE VOLTA
O álcool está pesando menos na inflação. Nos últimos 30 dias até a segunda semana deste mês, os consumidores paulistanos pagaram 2,7% menos pelo produto do que nos 30 dias imediatamente anteriores, mostra a Fipe.

CARNE PARA O CHILE
O Chile aprovou exportações de carne bovina de mais 16 frigoríficos brasileiros. Já são 34 os estabelecimentos habilitados, mas a Abiec e o Ministério da Agricultura esperam a aprovação de mais oito unidades.

SUSTENTÁVEL
Os pesquisadores israelenses Boaz Yuval e Robert H. Smith aperfeiçoam um método de combate a pragas agrícolas sem prejudicar o ambiente. O trabalho consiste na utilização de insetos machos esterilizados para copular com fêmeas, impedindo a procriação.

NAS PADARIAS
O uso de fécula de mandioca nos setores de massas, biscoitos e panificação somou 109 mil toneladas no ano passado, volume 14% inferior ao de 2008, mas ainda 43% superior ao de 2007. Os dados foram divulgados ontem pelo Cepea.

PARANÁ SUSTENTA
A retomada da economia exigiu um volume maior de fécula, que foi garantido pela evolução de produção no Paraná, mostra o Cepea. O Estado foi responsável por 71% das 584 mil toneladas produzidas no país no ano passado. Já os preços médios nacionais tiveram queda média de 2,3% no ano passado.


com FLÁVIA MARCONDES


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