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ESBOÇO DE RETOMADA
Produção em março aumentou em todos os locais pesquisados; SP registrou alta de 12,7% sobre 2003
Indústria cresce em 14 regiões, aponta IBGE
DA SUCURSAL DO RIO
A produção industrial em março registrou crescimento em todas as 14 regiões pesquisadas pelo
IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) na comparação com o mesmo período do ano
passado.
Em São Paulo, a indústria teve
expansão de 12,7% em relação a
março de 2003, quinto índice positivo consecutivo nesse tipo de
comparação. O aumento da produção industrial no Estado de São
Paulo ficou acima da média nacional, de 11,9%. No primeiro trimestre deste ano, a produção
paulista teve crescimento de 6,9%
em comparação com igual período do ano passado.
No resultado acumulado dos 12
meses até março, em relação aos
12 meses anteriores, no entanto, o
crescimento da indústria de São
Paulo ficou em 0,6%.
O maior crescimento no mês de
março, segundo a pesquisa, ocorreu no Amazonas, com aumento
de 33% em relação ao mesmo período do ano passado. No acumulado do ano, a expansão foi de
16,4%, e, nos 12 meses até março,
de 7,5%. O crescimento nessa região foi determinado principalmente pela alta na produção de
televisores e de celulares.
No Rio de Janeiro, a indústria
registrou, em março, aumento de
2,2% na produção, quando o resultado é comparado com o mesmo mês do ano passado. Em fevereiro, houve recuo de 4,1%. No
acumulado do ano e nos últimos
12 meses, a variação no Estado
ainda é negativa -0,3% e 1,2%,
respectivamente.
O bom resultado em todas as regiões no mês de março foi parcialmente influenciado pelo fato de o
mês ter tido quatro dias úteis a
mais do que no ano passado.
A Pesquisa Industrial Mensal de
Produção Física - Regional feita
pelo IBGE mede a variação da
produção da indústria em 13 Estados e na região Nordeste.
Crescimento paulista
De acordo com a pesquisa realizada pelo IBGE, os setores que
mais influenciaram positivamente o desempenho paulista no período foram as indústrias automobilística, de máquinas e equipamentos e de máquinas e aparelhos elétricos, impulsionados pelo
aumento na produção de automóveis, motoniveladoras e transformadores.
Os dados do IBGE abrangem os
três primeiros meses do ano. Em
abril, segundo a Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes
de Veículos Automotores), o número de veículos comercializados
já foi 18,5% menor do que o registrado em março.
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