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Bolsa de Nova York tem maior seqüência de alta em 3 meses
DA REDAÇÃO
A Bolsa de Nova York teve o
seu segundo dia de crescimento expressivo, animada com os
resultados de bancos, especialmente do JPMorgan Chase, e
com a queda no preço do petróleo. No entanto, ainda persiste
o temor de que o mercado continuará procurando o seu piso e
que as próximas semanas serão
marcadas pela oscilação, com
resultados como o anunciado
ontem pelo Merrill Lynch ainda preocupando.
O índice Dow Jones, o principal da Bolsa de Nova York,
avançou 1,85% ontem, depois
de subir 2,52% no dia anterior.
É a melhor seqüência do índice
neste ano desde o período de 15
a 18 de abril, quando acumulou
alta de 4,45% -0,03 ponto percentual superior ao crescimento dos últimos dois dias.
O principal motivo da alta foi
o lucro do JPMorgan, que, apesar da queda de 53% ante o segundo trimestre de 2007, superou a expectativa de analistas, e
suas ações subiram 13,52%. As
do Bank of America avançaram
16,9%, e as do Citigroup, 9,11%.
Já as da Coca-Cola, cujo lucro
recuou 23% de abril a junho, tiveram queda de 3,82%.
O terceiro dia de queda do
petróleo, que ficou abaixo de
US$ 130 pela primeira vez desde o início de junho, também
animou os investidores.
"Nós ainda estamos interpretando isso como uma alta
contida dentro de um prolongado mercado do urso", afirmou ao "Wall Street Journal"
Brian Shepardson, da James
Investment Research. Mercado do urso é um ciclo de pessimismo nas Bolsas, quando o índice caiu pelo menos 20% desde o seu último pico.
A recuperação vai continuar
sendo testada hoje com os resultados divulgados após o final
do pregão de ontem e que foram considerados desapontadores. O Merrill Lynch, o terceiro maior banco de investimento dos EUA, perdeu US$
4,9 bilhões de abril a junho -o
quarto trimestre seguido de
prejuízos. O avanço dos lucros
de Google e Microsoft foi inferior ao esperado. Outro temor é
o balanço, hoje, do Citigroup.
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