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Saneamento terá licitação internacional
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Para liberar cerca de R$ 1,4 bilhão em recursos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) na área de saneamento, os
Estados, sob orientação do governo federal, recorrerão a licitações
internacionais.
O dinheiro está parado porque
o setor público tem um limite para as contratações com o sistema
financeiro. O FGTS é administrado pela Caixa.
Essa regra existe desde 1998,
quando o Brasil -no governo
anterior- fechou o primeiro
acordo com o FMI (Fundo Monetário Internacional), e tem o objetivo de reduzir o endividamento
do setor público.
Mas a regra também prevê que
o limite de contratação seja reduzido quando a licitação a qual o financiamento é vinculado é internacional.
Regra
A exceção havia sido criada para
resolver um problema da Petrobras, mas agora será reativada pelo setor de saneamento.
Na prática, como o Ministério
da Fazenda não concorda com
uma revisão dos limites para o setor público, a regra das licitações
internacionais saiu do papel e será
usada para resolver os problemas
de financiamentos na área de saneamento.
Mas a expectativa do governo é
a de que a maioria das obras seja
feita por empresas nacionais.
A Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de
São Paulo) deverá ser uma das
primeiras beneficiárias das licitações e o total de negociações em
andamento é de R$ 494 milhões,
segundo informou o Ministério
das Cidades.
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