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Bolsas européias se recuperam no fim do dia
DA REDAÇÃO
A ação do Fed (o banco central americano) na manhã de
ontem nos EUA interrompeu a
trajetória de queda vivida pelas
Bolsas européias desde o final
da semana passada. Londres,
por exemplo, teve a sua maior
alta em mais de quatro anos.
Antes do anúncio do organismo dos Estados Unidos, os
principais mercados da região
estavam em baixa, mas a tendência foi revertida e elas terminaram a semana em alta.
O índice FTSE 100, da Bolsa
de Londres, que chegou a cair
mais de 1%, subiu 3,50%, depois de, no pregão anterior, ter
tido a sua pior queda desde
março de 2003. Na quinta, ele
também atingiu o seu menor
nível desde setembro do ano
passado. A Bolsa, no entanto,
ainda registra perdas de 2,52%
acumuladas neste ano.
Situações semelhantes foram vividas pelas Bolsas de Paris e Frankfurt. A primeira se
valorizou em 1,86%, e a segunda, em 1,49%.
A discussão agora, entre analistas, é se o resultado de ontem
foi um fato isolado ou se ele deverá se repetir nos próximos
pregões, dando, pelo menos,
uma pausa na turbulência.
Para Justin Urquhart Stewart, do Seven Investment Management, "qualquer recuperação dos mercados provavelmente é falsa" até que as instituições financeiras tenham calculado toda a extensão dos seus
prejuízos com o mercado americano de "subprime" (crédito
imobiliário para pessoas com
histórico ruim de pagamento).
"Você não consegue se curar
enquanto não se livrar do veneno", disse Stewart.
"A volatilidade que nós estamos vendo não tem precedentes", disse Graham Secker, estrategista do Morgan Stanley.
Segundo Darren Winder, do
Cazenove, "os mercados estão
estão sendo levados mais pelos
sentimentos do que pelos fundamentos". Ele afirmou que a
volatilidade deverá continuar.
Com o "Financial Times"
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