São Paulo, segunda-feira, 18 de setembro de 2006

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Commodities têm piores três semanas desde 1980

DA BLOOMBERG

As commodities sofreram seu período de três semanas de maior queda em mais de 25 anos. Elas foram afetadas por preocupações de que a desaceleração do crescimento da economia mundial prejudicará a demanda por matérias-primas.
O Índice Reuters/Jefferies CRB de 19 commodities caiu 0,3%, na sexta-feira, em Nova York. O índice despencou 8,9% desde 25 de agosto, sua maior retração desde dezembro de 1980, e recuou 17% em relação a sua alta recorde, atingida em 11 de maio, interrompendo bruscamente uma valorização que se estendeu por cinco anos.
Pela primeira vez desde março, o barril de petróleo bruto caiu para níveis inferiores a US$ 63 na sexta, e o níquel foi o que mais perdeu -recuo de 9,1%. Os preços dos combustíveis tiveram sua maior queda no último período de 30 dias, atingidos pela retração de 27% do gás natural. Os preços estão diminuindo depois que o Fundo Monetário Internacional (FMI) reduziu sua previsão para o crescimento dos EUA no ano que vem para 2,9%. A projeção em abril era de 3,3%.
""As pessoas estão com receio de que o mercado de metais possa ter alcançado seu pico neste ano. Os metais preciosos romperam a tendência de longo prazo e podem baixar ainda mais", afirmou Mike Sander, corretor de commodities da Altavest Worldwide Trading.
""Os problemas ocorreram primeiro no setor de combustíveis e estão se infiltrando para outros a partir daí", disse Michael Lewis, diretor de pesquisa em commodities do Deutsche Bank. ""A questão dos combustíveis e dos metais preciosos provavelmente é o foco do desaquecimento e acho que o mercado ficou um pouco pessimista em relação a isso."


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