São Paulo, quinta-feira, 18 de dezembro de 2003 |
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REPERCUSSÃO JOSÉ ALENCAR, vice-presidente da República: "É preciso que uma coisa fique bem clara: a política conservadora que defendo é a fiscal. A política de taxa de juros alta não é fiscal, é monetária. Acho que os juros, tendo em vista o patamar em praticamente todos os países com os quais o Brasil tem de competir, seriam de no máximo 3% reais". PAULO PEREIRA DA SILVA, presidente da Força Sindical: "A decisão do Copom é extremamente tímida. Há espaço e potencial para uma redução ainda maior. Esse gradualismo e conservadorismo do BC acaba de vez com as expectativas de crescimento econômico no primeiro semestre de 2004. Com essa política de juros altos, o governo dá sinais claros que prefere manter a economia em estado letárgico, frustrando as aspirações dos brasileiros de aumento da produção, consumo e emprego". SÉRGIO WERLANG, diretor-executivo do Itaú: "A direção geral do Copom é correta. Cortaram um ponto agora e têm espaço para continuar a reduzir a taxa e chegar a 14% ou menos em dezembro de 2004". JOSÉ ANTONIO PENA, economista-chefe do BankBoston: "Eu esperava um corte de 1,5 ponto percentual porque, olhando para indicadores como nível de atividade e expectativa de inflação, o cenário estava muito parecido ao do mês passado, quando a redução foi de 1,5". LUIZ MARINHO, presidente da CUT: "É positivo o fato de haver continuidade na queda dos juros. Porém é preciso lembrar que o juro real está em torno de 10% ao ano, e esse percentual é ainda muito alto e inibe o crescimento e os negócios. Esperávamos queda maior". EMANUEL PEREIRA, sócio da Gap Asset Management: "O BC poderia ter cortado 1,5 ponto. Mas acho que o Copom optou por ter espaço para manter a frequência de reduções, ainda que em magnitudes provavelmente menores a partir de agora". JOSÉ AUGUSTO MARQUES, presidente da Abdib (indústria de base): "Mais uma vez vigeu o conservadorismo do BC. Havia espaço para redução de dois pontos". JOSÉ ARTHUR ASSUNÇÃO, presidente da Fenacref (empresas de crédito e financiamento): "Foi uma decisão totalmente acertada. Os mais otimistas previam que chegaríamos, no máximo, a 19% no fim de ano". ALOIZIO MERCADANTE, líder do governo no Senado: "Nós tivemos dez pontos percentuais de quedas consecutivas nos últimos sete meses. Estamos caminhando para uma taxa de juro real de um dígito". Texto Anterior: Dívida cresce 1,46%, mas governo comemora uma melhora do perfil Próximo Texto: Opinião econômica: "O brasileiro do ano" Índice |
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