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São Paulo, quinta-feira, 18 de dezembro de 2003

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OUTRO LADO

Valor acompanha mercado externo, dizem produtores

DA ENVIADA AO RIO

Os reajustes nos preços do aço devem ser discutidos entre as indústrias siderúrgicas e as empresas consumidoras, sem intervenção do governo, segundo o presidente do IBS (Instituto Brasileiro de Siderurgia), José Armando de Figueiredo Campos.
De acordo com ele, o preço do aço deve subir no mercado interno porque a cotação do produto no mercado internacional também vem subindo. "Estamos sujeitos ao mercado internacional. Quem reclama está olhando apenas seu negocinho, seu mundinho. A regra de oferta e demanda é uma só."
O presidente do IBS acrescentou que não há risco de desabastecimento no mercado interno. "O problema já foi abastecimento, mas hoje a discussão é preço. E portanto é olho no olho, empresa com empresa, entidade com entidade", disse.
Segundo Campos, as empresas do setor têm compromisso de suprir a demanda do mercado interno.
Sobre o pedido da Abimaq para que o governo zere as tarifas de importação do produto ou aumente tarifas de exportação, ele disse que "não se pode criar mecanismos artificiais em um país que depende tanto de exportações para ter superávit".
(MAELI PRADO)


A repórter viajou ao Rio a convite da Varig

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