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OUTRO LADO
Valor acompanha mercado externo, dizem produtores
DA ENVIADA AO RIO
Os reajustes nos preços do
aço devem ser discutidos entre as indústrias siderúrgicas
e as empresas consumidoras, sem intervenção do governo, segundo o presidente
do IBS (Instituto Brasileiro
de Siderurgia), José Armando de Figueiredo Campos.
De acordo com ele, o preço
do aço deve subir no mercado interno porque a cotação
do produto no mercado internacional também vem subindo. "Estamos sujeitos ao
mercado internacional.
Quem reclama está olhando
apenas seu negocinho, seu
mundinho. A regra de oferta
e demanda é uma só."
O presidente do IBS acrescentou que não há risco de
desabastecimento no mercado interno. "O problema
já foi abastecimento, mas
hoje a discussão é preço. E
portanto é olho no olho, empresa com empresa, entidade com entidade", disse.
Segundo Campos, as empresas do setor têm compromisso de suprir a demanda
do mercado interno.
Sobre o pedido da Abimaq
para que o governo zere as
tarifas de importação do
produto ou aumente tarifas
de exportação, ele disse que
"não se pode criar mecanismos artificiais em um país
que depende tanto de exportações para ter superávit".
(MAELI PRADO)
A repórter viajou ao
Rio a convite da Varig
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