|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Foco
Sindicalistas preparam atos por jornada menor e lei para terceirizados
CLAUDIA ROLLI
DA REPORTAGEM LOCAL
As centrais sindicais preparam manifestações e paralisações em empresas e comércios com jornada de trabalho superior a 40 horas semanais para pressionar a votação da proposta de emenda constitucional que reduz
a jornada no país. O calendário de protestos deve ser definido em reunião nesta semana com CUT, Força Sindical, UGT, CTB, CGTB e
Nova Central Sindical.
Também está na pauta o
projeto de lei que cria regras
para a terceirização, feito pelo Ministério do Trabalho
com sindicatos. "A ideia é pedir prioridade à tramitação
do projeto", disse Quintino
Severo, secretário-geral da
CUT. Os dois temas -diminuição da jornada sem redução de salário e regras para a
terceirização- devem causar embate entre representantes de patrões e empregados no Congresso.
O principal argumento das
centrais é que a redução da
jornada de 44 horas para 40
horas semanais -com aumento do valor da hora extra, de 50% para 75% para
evitar que empresas compensem o corte com horas
adicionas- criará 2 milhões
de vagas no país.
Já os empresários afirmam que vários países cortaram a jornada sem conseguir aumento de vagas -a
exemplo do que ocorreu no
Brasil em 1998, quando a jornada passou de 48 para 44
horas semanais. Com a redução da jornada, micro, pequenas e médias empresas
terão de arcar com custos
elevados, que podem comprometer o emprego, segundo entidades empresariais.
Texto Anterior: Central diz que registro é demorado Próximo Texto: Benjamin Steinbruch: Solidariedade Índice
|