DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A missão técnica do FMI (Fundo Monetário Internacional), que esteve em Brasília entre os dias 10 e 17, vai recomendar a conclusão da primeira revisão do acordo preventivo, de US$ 14,8 bilhões, assinado pelo atual governo em novembro de 2003. Isso significa que o Brasil poderá sacar a primeira parcela de US$ 1,4 bilhão.
O governo, porém, não pretende sacar nenhuma das cinco parcelas que deverão estar disponíveis até o fim do ano, dependendo do resultado das contas públicas.
De acordo com nota divulgada pelo Fundo, "todos os critérios de desempenho e parâmetros estruturais foram cumpridos e as autoridades permanecem comprometidas com a manutenção de políticas econômicas sólidas".
Em 2003, o superávit primário chegou a R$ 66,2 bilhões, acima da meta de R$ 65 bilhões estipulada pelo FMI. O endividamento do setor público alcançou R$ 913 bilhões em 2003, abaixo do limite de R$ 985,6 bilhões que havia sido estipulado pelo Fundo. A inflação pelo IPCA foi de 9,3% e também ficou dentro da meta de 9,5%.


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