|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
TECNOLOGIA
Presidente reúne ministros que foram ao Japão negociar contrapartidas
Costa diz que
decisão da TV
digital está nas
mãos de Lula
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O presidente Luiz Inácio Lula
da Silva chamou ontem para uma
reunião os ministros brasileiros
que foram ao Japão tratar das
contrapartidas à escolha pelo Brasil do padrão japonês de TV digital (ISDB).
"A reunião foi solicitada pelo
próprio presidente com os três
ministros que foram ao Japão tratar de TV digital. A decisão é do
presidente da República. Ele agora está com todos os dados", disse
o ministro Hélio Costa (Comunicações), antes da reunião, que deveria acontecer às 20h30. "Nós
vencemos uma etapa. A partir
daí, a decisão compete ao presidente da República", afirmou.
No Japão, o ministro Celso
Amorim (Relações Exteriores) assinou um memorando no qual o
governo brasileiro manifestava
"forte desejo" de adotar o padrão
japonês de TV digital. "Nós só fomos aos Japão porque tínhamos
um procedimento em andamento nos últimos quatro meses, de
conversações que foram sendo
encaminhadas para uma posição
muito consolidada", disse Costa.
Além do ministro das Comunicações e de Amorim, esteve no Japão o ministro Luiz Fernando
Furlan (Desenvolvimento).
Em março, a Folha publicou
que o governo já se definiu pelo
padrão japonês. Falta o anúncio.
Apesar de o texto do memorando não trazer um compromisso
explícito de implantação de uma
fábrica de semicondutores japonesa no Brasil, Costa considerou a
viagem bem-sucedida. "O que
queríamos obtivemos, que foi o
comprometimento do governo
japonês com as iniciativas das
empresas japonesas. Evidentemente quem vai tomar essa decisão são os empresários", disse.
"Nós conversamos também com
as empresas e com os empresários e notamos da parte deles uma
disposição muito grande de participar conosco nessa nova fase da
tecnologia no Brasil."
Na segunda, Celso Amorim disse que, em 15 dias, um grupo de
especialistas da Toshiba virá ao
Brasil para iniciar estudos de viabilidade de investimentos em fábricas de semicondutores.
Texto Anterior: Indústria de SP cria 11 mil vagas, informa Ciesp Próximo Texto: Celulares em operação chegam a 89 milhões Índice
|