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CUT pedirá explicação sobre uso de verba do FAT
DA REPORTAGEM LOCAL
A CUT (Central Única dos Trabalhadores) vai pedir explicações
ao Ministério do Trabalho sobre a
campanha institucional lançada
pela Força Sindical e solicitar fiscalização mais rigorosa no uso
das verbas do FAT (Fundo de
Amparo ao Trabalhador).
"É bem provável que o dinheiro
gasto na campanha tenha saído
do FAT", diz o representante da
CUT no Codefat (Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao
Trabalhador), Remígio Todeschini, ao ser informado pela Folha de
que a Força não divulgou detalhes
sobre os custos da campanha institucional.
"Só pode haver divulgação de
atividades de qualificação profissional e do conteúdo dos programas de intermediação de mão-de-obra que as centrais fazem
usando recursos do fundo."
Para o sindicalista, a campanha
não pode fazer promoção da entidade que desenvolve os programas do FAT.
Na avaliação de Todeschini,
qualquer desvio dessa finalidade
deverá ser fiscalizado e cobrado
pelo Ministério do Trabalho.
No caso de a campanha ter sido
custeada pela própria central, o
representante da CUT no FAT diz
que "se a Força quer fazer propaganda do ministério, é uma opção
dela. Nós não vamos fazer isso".
CLT
"Não é a primeira vez que vamos pedir explicações ao governo
sobre o uso de verbas em campanhas publicitárias. Desde março
estou pedindo, como representante da CUT no FAT, esclarecimentos sobre a propaganda feita
pelo governo no caso do projeto
que flexibiliza a CLT [Consolidação das Leis do Trabalho]", diz.
Segundo o sindicalista, até agora o governo não informou de onde saíram os R$ 2,5 milhões que
bancaram a campanha publicitária pró-reforma da lei.
O presidente da CUT, João Felício, também afirma que a central
questionou o fato de a SDS, a CGT
e a Força Sindical terem aparecido
na campanha do Ministério do
Trabalho para defender o acordo
do FGTS. (CR e FF)
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