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São Paulo, terça-feira, 19 de agosto de 2003

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MERCADO FINANCEIRO

Projeção do mercado futuro mostra queda de 1,5 ponto na taxa básica; dólar fechou em R$ 3,002

Bancos esperam corte de juros amanhã

DA REPORTAGEM LOCAL

A possibilidade de o Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central) não reduzir a taxa básica de juros na reunião que termina amanhã já foi descartada pelo mercado. A discussão entre as instituições financeiras se dá hoje em relação ao tamanho do corte que o Copom decidirá.
A maioria das projeções das instituições financeiras dá como certo que a redução dos juros ficará neste mês entre 1,5 e 2 pontos percentuais.
No encontro do mês passado, a taxa básica (Selic) foi reduzida em 1,5 ponto percentual, para 24,5% anuais. Os juros básicos chegaram a 26,5% ao ano em fevereiro. O Banco Central elevou os juros na tentativa de conter a escalada dos preços.
Na BM&F (Bolsa de Mercadorias & Futuros), o contrato DI -que considera os juros das operações entre os bancos- de prazo mais curto fechou com taxa de 23,08% ao ano.
Há uma semana, esse mesmo contrato fechou projetando taxa de 23,57% anuais.
Nos contratos de prazo mais longo, as projeções são de que os juros seguirão em trajetória de queda. O contrato DI com prazo de vencimento em janeiro fechou ontem com taxa de 21,22% anuais.
O dólar fechou ontem com pequena valorização. Com a alta de 0,27% de ontem, no fim do dia eram necessários R$ 3,002 para comprar US$ 1.
Nos próximos dias, o esperado início da rolagem de uma dívida cambial do governo de US$ 930 milhões deve concentrar as atenções dos investidores.
No mercado futuro, o dólar também fechou pressionado. No contrato com vencimento em janeiro do próximo ano, o dólar fechou projetado a R$ 3,20.

No exterior
Os C-Bonds, títulos da dívida brasileira de maior negociação no mercado internacional, voltaram a subir.
Os títulos da dívida tiveram valorização de 0,93%, fechando vendidos a US$ 0,8806 no fim dos negócios. Segundo informações de agências internacionais, o governo brasileiro se inscreveu no Ministério das Finanças do Japão para emitir mais de US$ 1,6 bilhão dos chamados bônus Samurai. As emissões poderiam ser realizadas até agosto de 2005.
(FABRICIO VIEIRA)


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