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MERCADO FINANCEIRO
Projeção do mercado futuro mostra queda de 1,5 ponto na taxa básica; dólar fechou em R$ 3,002
Bancos esperam corte de juros amanhã
DA REPORTAGEM LOCAL
A possibilidade de o Copom
(Comitê de Política Monetária do
Banco Central) não reduzir a taxa
básica de juros na reunião que
termina amanhã já foi descartada
pelo mercado. A discussão entre
as instituições financeiras se dá
hoje em relação ao tamanho do
corte que o Copom decidirá.
A maioria das projeções das instituições financeiras dá como certo que a redução dos juros ficará
neste mês entre 1,5 e 2 pontos percentuais.
No encontro do mês passado, a
taxa básica (Selic) foi reduzida em
1,5 ponto percentual, para 24,5%
anuais. Os juros básicos chegaram a 26,5% ao ano em fevereiro.
O Banco Central elevou os juros
na tentativa de conter a escalada
dos preços.
Na BM&F (Bolsa de Mercadorias & Futuros), o contrato DI
-que considera os juros das operações entre os bancos- de prazo mais curto fechou com taxa de
23,08% ao ano.
Há uma semana, esse mesmo
contrato fechou projetando taxa
de 23,57% anuais.
Nos contratos de prazo mais
longo, as projeções são de que os
juros seguirão em trajetória de
queda. O contrato DI com prazo
de vencimento em janeiro fechou
ontem com taxa de 21,22%
anuais.
O dólar fechou ontem com pequena valorização. Com a alta de
0,27% de ontem, no fim do dia
eram necessários R$ 3,002 para
comprar US$ 1.
Nos próximos dias, o esperado
início da rolagem de uma dívida
cambial do governo de US$ 930
milhões deve concentrar as atenções dos investidores.
No mercado futuro, o dólar
também fechou pressionado. No
contrato com vencimento em janeiro do próximo ano, o dólar fechou projetado a R$ 3,20.
No exterior
Os C-Bonds, títulos da dívida
brasileira de maior negociação no
mercado internacional, voltaram
a subir.
Os títulos da dívida tiveram valorização de 0,93%, fechando vendidos a US$ 0,8806 no fim dos negócios. Segundo informações de
agências internacionais, o governo brasileiro se inscreveu no Ministério das Finanças do Japão para emitir mais de US$ 1,6 bilhão
dos chamados bônus Samurai. As
emissões poderiam ser realizadas
até agosto de 2005.
(FABRICIO VIEIRA)
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