São Paulo, sábado, 19 de agosto de 2006

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Rondeau diz que aceita reajuste "razoável" do gás

PEDRO SOARES
DA SUCURSAL DO RIO

O ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau, disse ontem que há espaço para um reajuste de preço do gás natural importado da Bolívia, desde que o país vizinho comprove que existe desequilíbrio no contrato de suprimento do produto.
"A posição [da Petrobras] não é a de não aceitar [um reajuste]. A posição é negociar dentro do limite do razoável", afirmou o ministro.
Segundo ele, para mudar o contrato, a Bolívia terá de demonstrar que existe desequilíbrio econômico, o que não ocorre na visão da Petrobras. "Se houver uma clareza de que existe prejuízo da parte do fornecedor [a estatal boliviana YPFB], a Petrobras não agirá de modo unilateral. O problema é que ela tem de demostrar isso.".
Rondeau afirmou que o reajuste só será feito de comum acordo entre as duas partes. Desde junho, Petrobras e YPFB negociam formalmente a revisão do contrato. Inicialmente, a negociação estava prevista para acabar em 45 dias, mas o prazo foi ampliado na semana passada em mais dois meses.
Se não chegarem a um acordo, a decisão final caberá à Justiça de Nova York, corte arbitral prevista no contrato.


Texto Anterior: Álcool tem menor preço em 1 ano na usina
Próximo Texto: Inflação de SP desacelera para 0,18% em 30 dias, mede Fipe
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.