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Rondeau diz que aceita
reajuste
"razoável" do gás
PEDRO SOARES
DA SUCURSAL DO RIO
O ministro de Minas e
Energia, Silas Rondeau, disse
ontem que há espaço para
um reajuste de preço do gás
natural importado da Bolívia, desde que o país vizinho
comprove que existe desequilíbrio no contrato de suprimento do produto.
"A posição [da Petrobras]
não é a de não aceitar [um
reajuste]. A posição é negociar dentro do limite do razoável", afirmou o ministro.
Segundo ele, para mudar o
contrato, a Bolívia terá de demonstrar que existe desequilíbrio econômico, o que não
ocorre na visão da Petrobras.
"Se houver uma clareza de
que existe prejuízo da parte
do fornecedor [a estatal boliviana YPFB], a Petrobras
não agirá de modo unilateral.
O problema é que ela tem de
demostrar isso.".
Rondeau afirmou que o
reajuste só será feito de comum acordo entre as duas
partes. Desde junho, Petrobras e YPFB negociam formalmente a revisão do contrato. Inicialmente, a negociação estava prevista para
acabar em 45 dias, mas o prazo foi ampliado na semana
passada em mais dois meses.
Se não chegarem a um
acordo, a decisão final caberá
à Justiça de Nova York, corte
arbitral prevista no contrato.
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