São Paulo, terça-feira, 19 de agosto de 2008

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Outro lado

Guerreiro não vê ilegalidade nem questão ética

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Para Renato Guerreiro, ex-presidente da Anatel, a contratação de sua consultoria pela agência reguladora não tem problemas legais nem éticos. "Estou fora da agência há mais de seis anos. Já participei de outras licitações e perdi. Não tem impedimento legal nem ético. Não tem nada demais", afirmou.
Segundo Guerreiro, outras quatro empresas apresentaram proposta na licitação. Ele disse que houve contestação por parte de empresas derrotadas, mas que o objeto das reclamações não foi o fato de a Guerreiro Consult ter ganho, e sim critérios da própria agência para atribuir pontuação aos participantes.
Ele também afirmou que o fato de ele já ter trabalhado para empresas do setor não caracteriza nenhum tipo de conflito. "Todas as empresas que participaram da licitação já prestaram serviços para empresas do setor. Até porque, não tem outro jeito."
A Anatel explicou que são convidadas empresas que já tem nome no mercado, já prestaram serviços e são idôneas. Em relação aos critérios, informou que o preço conta com aproximadamente 30% do peso da nota de classificação. No critério técnica, são analisadas, por exemplo, a qualificação dos profissionais. A Anatel disse ainda que não tinha profissionais próprios para executar o serviço no prazo previsto sem comprometer outras atividades da agência.


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