São Paulo, quinta-feira, 19 de setembro de 2002

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Aumento na exportação reduz déficit dos EUA

DA REDAÇÃO

O buraco das contas externas norte-americanas recuou um pouco em julho, mas, ainda assim, permanece em um dos níveis mais elevados da história do país.
Segundo o Departamento de Comércio dos EUA, o déficit na conta corrente recuou 6% em julho, em decorrência de um salto na exportação de carros e aeronaves. Naquele mês, o saldo ficou negativo em US$ 34,55 bilhões.
A queda no déficit foi a maior desde o começo do ano. O recuo foi maior do que esperavam os analistas do mercado financeiro. Parte da melhora nas contas, dizem os economistas, deve-se à desvalorização do dólar.
A queda do dólar diante das principais moedas começou em fevereiro. Entre abril e junho, de acordo com pesquisa da Lehman Brothers, a moeda norte-americana caiu 4%, para efeito de comércio internacional.
As exportações norte-americanas aumentaram pelo quinto mês consecutivo em julho, para US$ 83,23 bilhões, 1,3% mais do que em junho. As importações, por outro lado, cederam 1%, o primeiro recuo em seis meses, para US$ 117,78 bilhões.
O Brasil tem conseguido aumentar seus superávits no comércio com os EUA. Em julho, o saldo brasileiro ficou positivo em US$ 442 milhões, contra US$ 328 milhões em junho. No acumulado dos primeiros sete meses do ano, de acordo com o Departamento de Comércio, o saldo está favorável para o Brasil em US$ 1,304 bilhão, enquanto que, em igual período do ano passado, o país tinha déficit de US$ 1,277 bilhão.

Repique inflacionário
Os aumentos nos preços dos combustíveis e de casas fizeram a inflação ao consumidor subir 0,3% no mês passado -o maior salto em quatro meses. Em julho, o índice de preços ao consumidor (no varejo) tinha ficado em 0,1%. De acordo com o Departamento do Trabalho, o núcleo do índice (que exclui as voláteis categorias de alimentos e combustíveis) subiu 0,3% em agosto, contra 0,2% em julho.


Com agências internacionais


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