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Aumento na exportação reduz déficit dos EUA
DA REDAÇÃO
O buraco das contas externas norte-americanas recuou um pouco em julho, mas, ainda assim, permanece em um dos níveis mais elevados da história do país.
Segundo o Departamento de Comércio dos EUA, o déficit na conta corrente recuou 6% em julho, em decorrência de um salto na exportação de carros e aeronaves. Naquele mês, o saldo ficou negativo em US$ 34,55 bilhões.
A queda no déficit foi a maior desde o começo do ano. O recuo foi maior do que esperavam os analistas do mercado financeiro. Parte da melhora nas contas, dizem os economistas, deve-se à desvalorização do dólar.
A queda do dólar diante das principais moedas começou em fevereiro. Entre abril e junho, de acordo com pesquisa da Lehman Brothers, a moeda norte-americana caiu 4%, para efeito de comércio internacional.
As exportações norte-americanas aumentaram pelo quinto mês
consecutivo em julho, para US$
83,23 bilhões, 1,3% mais do que
em junho. As importações, por
outro lado, cederam 1%, o primeiro recuo em seis meses, para US$
117,78 bilhões.
O Brasil tem conseguido aumentar seus superávits no comércio com os EUA. Em julho, o saldo
brasileiro ficou positivo em US$
442 milhões, contra US$ 328 milhões em junho. No acumulado
dos primeiros sete meses do ano,
de acordo com o Departamento
de Comércio, o saldo está favorável para o Brasil em US$ 1,304 bilhão, enquanto que, em igual período do ano passado, o país tinha
déficit de US$ 1,277 bilhão.
Repique inflacionário
Os aumentos nos preços dos
combustíveis e de casas fizeram a
inflação ao consumidor subir
0,3% no mês passado -o maior
salto em quatro meses. Em julho,
o índice de preços ao consumidor
(no varejo) tinha ficado em 0,1%.
De acordo com o Departamento
do Trabalho, o núcleo do índice
(que exclui as voláteis categorias
de alimentos e combustíveis) subiu 0,3% em agosto, contra 0,2%
em julho.
Com agências internacionais
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