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Petrobras se recupera, e Bolsa de SP sobe 0,86%
Ação preferencial ganha 3,56%; dólar recua e fecha a R$ 2,148
FABRICIO VIEIRA
DA REPORTAGEM LOCAL
A Bolsa de Valores de São
Paulo terminou o pregão de ontem em alta, mais uma vez na
esteira das ações da Petrobras.
Sem eventos econômicos relevantes, a Bovespa subiu 0,86%
amparada na valorização de
3,56% registrada pela ação preferencial da Petrobras.
Além do aumento do preço
do barril de petróleo (+0,74%
em Nova York, para US$ 63,80
o barril), a Petrobras reagiu à
queda de 4,73% acumulada pelos seus papéis preferenciais na
semana passada. As ações ON
(ordinárias) subiram 3,03% no
pregão de ontem -caíram
5,56% na última semana.
Nos EUA, a ação da petrolífera Exxon Mobil foi um dos destaques, com alta de 2,55%.
Os mercados tiveram um dia
ameno ontem, com os investidores no aguardo da divulgação
do PPI -índice de preços ao
produtor dos EUA- na manhã
de hoje.
O índice de inflação servirá
para o mercado fazer os últimos ajustes em suas apostas
para a decisão do Fed (o banco
central norte-americano) em
relação aos juros do país. O Fed
decide amanhã como ficará a
taxa básica americana, que está
em 5,25% anuais.
Se não houver nenhuma surpresa no PPI, as maiores chances são as de o Fed manter os
juros inalterados.
O índice Dow Jones, da Bolsa
de Nova York, fechou praticamente estável (-0,05%).
Na Bovespa, o giro financeiro
só não foi fraco (ficou em R$
2,23 bilhões) devido ao exercício de opções sobre ações, que
movimentou R$ 446,2 milhões.
O mercado de câmbio teve
um dia sem movimentos bruscos. O dólar terminou a R$
2,148, em baixa de 0,19%.
Inflação menor
A pesquisa semanal feita pelo
Banco Central com cerca de
cem bancos mostrou uma queda importante nas projeções
para a inflação futura.
Segundo a pesquisa oficial, os
bancos passaram a projetar que
o IPCA ficará em 3,23% em
2006, contra 3,73% apontado
há um mês. Para 2007, a previsão para o IPCA recuou de
4,50% há um mês para 4,34%.
Com a expectativa de inflação menor, os juros futuros recuaram no pregão da BM&F
(Bolsa de Mercadorias & Futuros). No contrato DI que vence
daqui a 15 meses, o mais negociado, a taxa caiu de 13,62% para 13,58% anuais.
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