DE NOVA YORK
DA REPORTAGEM LOCAL

Os juros básicos, definidos pelos bancos centrais, servem de referência para as outras taxas praticadas no sistema financeiro. Assim, quedas definidas pelas autoridades monetárias podem acabar beneficiando os consumidores finais. Uma redução mais forte na taxa básica pode ter reflexo mais expressivo na diminuição dos custos no mercado de crédito.
As companhias podem financiar a aquisição de maquinário e equipamentos a fim de aumentar a produção, o que seria mais difícil com os juros elevados. Os cartões de crédito, o cheque especial e os empréstimos pessoais também passam a cobrar menos, estimulando a população a utilizar esses recursos para comprar mais.
Como os EUA são um dos grandes consumidores mundiais, a redução de sua atividade econômica afeta a economia global.
O efeito colateral de juros menores pode ser pressão inflacionária indesejada, devido à elevação do consumo.
A reação positiva das Bolsas à queda dos juros ocorre porque as companhias passam a ter cenário mais favorável para crescer e lucrar. Além disso, como os títulos do Tesouro dos EUA passam a pagar juro menor, os investidores internacionais optam por aceitar mais riscos, investindo em ações e outros ativos de emergentes na tentativa de lucrarem mais.


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