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Banco Washington Mutual continua a negociar venda
DA REDAÇÃO
Mesmo com a possibilidade
de um plano do governo americano para assumir as dívidas
podres das instituições financeiras, o Washington Mutual,
maior banco de poupanças e
depósitos dos Estados Unidos,
continuava a negociar ontem
uma venda ou injeção de capital na empresa.
Segundo a emissora de TV
CNBC, o JPMorgan e o Wells
Fargo estão negociando com a
instituição, mas ainda não fizeram uma oferta formal. O Citigroup e o HSBC também aparecem entre os possíveis interessados pelo banco, que nos últimos dias vem sendo apontado
como um dos mais prováveis a
serem derrubados pela crise financeira americana.
Mas, caso a ajuda do governo
se confirme, esse cenário poderá mudar. Ontem, as ações do
Washington Mutual subiram
48%, depois de caírem 13% no
dia anterior, em um cenário similar ao que aconteceu com
outros bancos americanos.
O Morgan Stanley, que também aparece na lista das possíveis próximas vítimas de Wall
Street, também continuava a
discutir uma fusão com o Wachovia, além de outras instituições. O segundo maior banco
de investimento dos Estados
Unidos discutia ainda a venda
de uma parte da instituição para o fundo soberano do governo
chinês. No fim de 2007, o governo da China, por meio desse
fundo, adquiriu 9,9% do banco
por US$ 5 bilhões.
O banco de investimento
buscava acelerar as negociações até a manhã de ontem,
com medo de que ocorresse o
mesmo que aconteceu com o rival Lehman Brothers, que demorou a negociar e, sem um
acordo, pediu concordata. O
Lehman vendeu parte de suas
operações nos EUA por US$
250 milhões para o Barclays.
Vários analistas dizem que,
ao final da crise, não existirão
mais bancos de investimento
independentes -os que sobrarem deverão estar ligados a
bancos comerciais, considerados mais estáveis e com menos
dificuldades para financiar
operações neste momento neste momento de turbulência.
Com agências internacionais
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