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EUA têm maior déficit em conta corrente da história
Valor, de US$ 225,5 bi no 3º tri, equivale a 6,8% do PIB
DA REDAÇÃO
O déficit em conta corrente
dos EUA chegou a US$ 225,6
bilhões no terceiro trimestre,
atingindo seu recorde histórico. O valor, que equivale a 6,8%
do PIB (Produto Interno Bruto) do país, representa um crescimento de 3,9% em relação
aos três meses anteriores.
A alta foi puxada principalmente pelas importações de
petróleo. Em julho, a commodity atingiu o recorde de
US$ 78,40, em Nova York.
A maior marca até então tinha sido a do quarto trimestre
do ano passado, quando o déficit americano em conta corrente chegou a US$ 223,1 bilhões.
No segundo trimestre deste
ano, o montante foi de US$
217,1 bilhões, equivalente a
6,6% do PIB.
Mesmo com a queda recente
nos preços do petróleo, a expectativa é a de que o déficit
anual também seja recorde, superando os US$ 791,5 bilhões
do ano passado. Para o economista Nigel Gault, da empresa
Global Insight, ele deverá ser
de US$ 866 bilhões em 2006,
caindo para US$ 816 bilhões no
próximo ano. Nos nove primeiros meses deste ano, o déficit
em corrente corrente americano é de US$ 655,9 bilhões.
O índice leva em conta não
apenas as importações e as exportações mas também o fluxos
de investimentos. Por meio dele, os economistas podem
acompanhar o valor que os
EUA precisam pegar emprestado no exterior para compensar
o déficit do país.
A China é apontada pela oposição democrata como uma das
principais responsáveis pelo
déficit americano. O país asiático tem registrado superávits
consecutivos nas relações comerciais com os EUA.
Na semana passada, uma delegação do governo americano,
liderada pelo secretário do Tesouro, Henry Paulson, foi à
China para discutir os problemas nas transações comerciais
entre os dois países. No entanto, não houve grandes avanços
nas discussões.
Uma das principais reclamações do governo Bush é que a
moeda chinesa, o yuan, está
subvalorizada, favorecendo as
exportações asiáticas e prejudicando as exportações dos EUA.
Com agências internacionais
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