São Paulo, terça-feira, 20 de janeiro de 2004

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Rebanho importado é examinado

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Todos os bovinos importados por produtores do Estado estão sendo rastreados e acompanhados pela secretaria por causa da BSE (encefalopatia espongiforme bovina, na sigla em inglês), mais conhecida como mal da vaca louca. Um veterinário estadual coleta material -tronco encefálico- , depois do sacrifício do animal, para fazer exames laboratoriais. Esses bovinos não podem ser destinados ao consumo humano.
Desde 1996, só é permitida a importação de gado de países onde não houve a ocorrência de casos da vaca louca ou que não sejam considerados de risco.
Pouco antes da notificação do caso de vaca louca nos Estados Unidos, entretanto, um produtor da região de Franca recebeu bovinos norte-americanos. O zootecnista que cuida do rebanho, Roberto Maciel, 40, confirma o rastreamento e disse que os animais ficarão em quarentena.
De acordo com Maciel, o Brasil deveria agora se manter fechado para a exportação de qualquer país para se proteger.
Segundo o veterinário e professor da Unesp (Universidade Estadual Paulista) em Jaboticabal, Antonio Carlos Alessi, 50, o Brasil está no grupo de menor risco para a doença (onde é improvável a ocorrência da BSE) e que várias missões européias já estiveram no país. Ele disse, no entanto, que fatores como a importação do animal vivo e o uso de ração com proteína animal, podem levar à ocorrência da doença no Brasil.


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