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Rebanho importado é examinado
FREE-LANCE PARA A FOLHA RIBEIRÃO
Todos os bovinos importados
por produtores do Estado estão
sendo rastreados e acompanhados pela secretaria por causa da
BSE (encefalopatia espongiforme
bovina, na sigla em inglês), mais
conhecida como mal da vaca louca. Um veterinário estadual coleta
material -tronco encefálico- ,
depois do sacrifício do animal,
para fazer exames laboratoriais.
Esses bovinos não podem ser destinados ao consumo humano.
Desde 1996, só é permitida a importação de gado de países onde
não houve a ocorrência de casos
da vaca louca ou que não sejam
considerados de risco.
Pouco antes da notificação do
caso de vaca louca nos Estados
Unidos, entretanto, um produtor
da região de Franca recebeu bovinos norte-americanos. O zootecnista que cuida do rebanho, Roberto Maciel, 40, confirma o rastreamento e disse que os animais
ficarão em quarentena.
De acordo com Maciel, o Brasil
deveria agora se manter fechado
para a exportação de qualquer
país para se proteger.
Segundo o veterinário e professor da Unesp (Universidade Estadual Paulista) em Jaboticabal, Antonio Carlos Alessi, 50, o Brasil está no grupo de menor risco para a
doença (onde é improvável a
ocorrência da BSE) e que várias
missões européias já estiveram no
país. Ele disse, no entanto, que fatores como a importação do animal vivo e o uso de ração com
proteína animal, podem levar à
ocorrência da doença no Brasil.
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