DA REDAÇÃO

Apesar do seu empenho em defender a exportação de produtos culturais, o governo brasileiro não tem idéia de quanto esses bens geram em receita para o país.
"Quando o governo estabeleceu o catálogo industrial brasileiro, em 2001, a produção cultural não foi elencada como atividade industrial", afirma Sérgio Sá Leitão, assessor do ministro da Cultura, Gilberto Gil.
Além disso, há um agravante, que é o fato de que os bens culturais poderem ser vendidos como produtos físicos ou como licenças de uso (de sons e imagens, por exemplo), diz Sá Leitão.
Os produtos culturais, segundo ele, entram na balança comercial como serviços. "Estamos discutindo com o Ministério do Desenvolvimento, com a Receita Federal e com o Banco Central como mensurar isso de forma regular e contínua", diz o assessor. (PL)


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