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Sindicatos
prometem ação
na Justiça
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
As duas maiores centrais
sindicais do país, a CUT
(Central Única dos Trabalhadores) e a Força Sindical,
pretendem questionar juridicamente a mudança na fórmula de cálculo da TR (Taxa
Referencial), que poderá fazer o rendimento do FGTS
(Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) ficar abaixo da
inflação.
O presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva,
o Paulinho, afirma que a
idéia é impetrar uma ação direta de inconstitucionalidade no STF (Supremo Tribunal Federal).
"Com a mudança na Taxa
Referencial, já sabíamos que
o governo estava tirando dinheiro do trabalhador para
dar ao sistema financeiro.
Mas, se o rendimento ficar
abaixo da inflação, o estrago
é muito maior do que imaginávamos", disse Paulinho.
O presidente da CUT, Artur Henrique da Silva Santos,
afirma que, além de medidas
judiciais, a central, aliada do
PT, também quer discutir no
Conselho Curador do FGTS
a remuneração total dos depósitos no fundo, já que considera os atuais 3% de juros
mais a variação da TR muito
baixo.
"Tomaremos medidas independente do tamanho do
prejuízo para o trabalhador.
É evidente que todos queremos a redução dos juros, mas
essa mudança na fórmula da
TR é extremamente prejudicial e não foi discutida com
ninguém", afirmou Artur
Henrique.
A CUT também tentará
ampliar o CMN (Conselho
Monetário Nacional), que fixa a TR e hoje é composto
apenas pelos ministros da
Fazenda e do Planejamento
e do presidente do Banco
Central. A outra iniciativa
será tentar aprovar um projeto no Congresso que reverta a decisão do governo.
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