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Produtor diz
que não haverá
queima de cana
DA AGÊNCIA FOLHA, EM PIRAJUÍ
O veterinário e produtor
rural João Paulo Primiano, 49, disse que o arrendamento da área próxima
às casas de Santo Antônio
da Estiva para o plantio de
cana-de-açúcar se deu para diminuir o problema do
trânsito intenso de caminhões carregados pela rua
principal do distrito durante a época da colheita.
Ele afirmou que não haverá queimadas naquele
local.
"A única alternativa que
tinha para escoar minha
produção e não causar
transtornos era arrendar
aquela área. Não pensei
que fosse me dar essa encheção de saco."
Primiano tem outra
propriedade rural na região do entorno do distrito, onde há desde o ano
passado um canavial com
62 alqueires, distante cerca de dois quilômetros do
perímetro urbano.
Nessa propriedade, que
faz divisa com o "canavial
urbano", ele plantará neste ano outros 62 alqueires
de cana-de-açúcar.
A produção de cana será
escoada por uma estrada
de terra que cortará as
duas propriedades.
"Se fosse viável, o que
queria mesmo era continuar a criar gado. Já cheguei a ter 700 cabeças de
gado. Mas hoje e daqui para a frente só vai haver cana, é irreversível."
Ele citou a crise na agropecuária do país como fator determinante para optar pela cultura da cana.
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