São Paulo, terça-feira, 20 de março de 2007

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Produtor diz que não haverá queima de cana

DA AGÊNCIA FOLHA, EM PIRAJUÍ

O veterinário e produtor rural João Paulo Primiano, 49, disse que o arrendamento da área próxima às casas de Santo Antônio da Estiva para o plantio de cana-de-açúcar se deu para diminuir o problema do trânsito intenso de caminhões carregados pela rua principal do distrito durante a época da colheita.
Ele afirmou que não haverá queimadas naquele local.
"A única alternativa que tinha para escoar minha produção e não causar transtornos era arrendar aquela área. Não pensei que fosse me dar essa encheção de saco."
Primiano tem outra propriedade rural na região do entorno do distrito, onde há desde o ano passado um canavial com 62 alqueires, distante cerca de dois quilômetros do perímetro urbano.
Nessa propriedade, que faz divisa com o "canavial urbano", ele plantará neste ano outros 62 alqueires de cana-de-açúcar.
A produção de cana será escoada por uma estrada de terra que cortará as duas propriedades.
"Se fosse viável, o que queria mesmo era continuar a criar gado. Já cheguei a ter 700 cabeças de gado. Mas hoje e daqui para a frente só vai haver cana, é irreversível."
Ele citou a crise na agropecuária do país como fator determinante para optar pela cultura da cana.


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