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Promotor pede vistoria da Polícia Ambiental
DA AGÊNCIA FOLHA, EM PIRAJUÍ
A polêmica do "canavial urbano" de Santo Antônio da Estiva chegou à esfera judicial.
Após representação protocolada pelo advogado Fábio Gasparoto, 34, filho de morador do
distrito, o Ministério Público
Estadual instaurou inquérito
civil público para apurar se há
irregularidades no plantio da
cana na área próxima às casas.
"Solicitei uma vistoria da Polícia Ambiental. Eles estiveram
lá, fizeram um laudo de vistoria
e noticiaram que não há nenhuma irregularidade no plantio da cana naquela área. A vedação legal que existe, por decreto estadual, refere-se à queimada da cana na colheita, não
no plantio", disse o promotor
do Meio Ambiente de Pirajuí
(SP), Roberto Salles.
O MPE enviou ofício à Prefeitura de Pirajuí, no dia 6, para
que ela, em um prazo de 15 dias,
preste esclarecimentos sobre a
existência ou não de restrições
no âmbito administrativo e legislativo municipal para o plantio de cana no distrito e também sobre a existência ou não
de restrições ao trânsito de veículos pesados na estrada vicinal que corta o vilarejo.
O promotor se queixa da ausência de legislação sobre o
plantio da cana e afirma que é
preciso que sejam criados mecanismos para regulamentar a
atividade no país.
Berenice Legramandi, chefe-de-gabinete da prefeitura, disse
que se estuda adotar medidas
de regulamentação da atividade. Três vereadores de Pirajuí
também disseram que medidas
para disciplinar o tráfego de
veículos pesados por dentro do
distrito estão sendo estudadas.
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