São Paulo, sábado, 20 de junho de 2009

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Wal-Mart demite 19 diretores no país, mas mantém investimento

Terceira maior rede varejista do Brasil atribui cortes às compras do Bompreço (2004) e do Sonae (2005)

DA FOLHA ONLINE

O Wal-Mart confirmou a demissão de 19 diretores e gerentes no Brasil em razão de "alterações organizacionais", segundo nota divulgada ontem.
De acordo com a empresa, a mudança tem como objetivo a "maior unificação dos processos internos da companhia".
Assim, a diminuição dos cargos gerenciais está relacionada às compras do Bompreço e do Sonae pelo Wal-Mart, ocorridas em 2004 e 2005, respectivamente.
No Brasil, o varejista está presente em 18 Estados, além do Distrito Federal, com 345 unidades, empregando mais de 70 mil pessoas.
As bases operacionais não serão atingidas com cortes, segundo a empresa, já que as dispensas no alto escalão ocorrem por questões estratégicas.
Apesar do corte, o Wal-Mart afirma que mantém seu plano de "investimentos recordes" neste ano no Brasil.
O projeto é aplicar R$ 1,6 bilhão no país neste ano, ante R$ 1,2 bilhão em 2008, com a abertura de 90 lojas e geração de 10 mil empregos diretos.
Com 14 anos de atuação no mercado de varejo nacional, a rede Wal-Mart Brasil registrou em 2008 faturamento de R$ 17 bilhões, o que representa um crescimento de 13% na comparação com 2007.
A empresa ocupa a terceira posição no ranking do varejo no país, atrás do Grupo Pão de Açúcar e do Carrefour. Desde outubro do ano passado, passou a atuar também no comércio eletrônico.
As operações internacionais da multinacional norte-americana englobam 14 países, além do Brasil. Em 2008, as vendas fora dos EUA representaram cerca de 25% do faturamento.


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