CLÁUDIA DIANNI
DE BUENOS AIRES

A economia argentina cresceu 8,4% no primeiro semestre de 2004 sobre o mesmo período do ano passado. O resultado revela que o país manteve praticamente o mesmo ritmo de atividade econômica do ano passado, quando o PIB teve expansão de 8,7%.
Nos sete primeiros meses do ano, o crescimento soma 11,9%. Mas a redução da atividade industrial no segundo trimestre já aponta um segundo semestre mais fraco, para o qual o governo já se prepara. O Ministério da Economia já divulgou que conta com uma expansão de 6% do PIB neste ano.
No semestre, a atividade industrial cresceu 12,2%, mas caiu 2% no segundo trimestre em relação ao mesmo período de 2003. De acordo com o Indec (Instituto Nacional de Estatística e Censos), o crescimento do país esteve concentrado no primeiro trimestre, mas a entidade ainda não tem os números dois dois períodos separadamente.
A utilização da capacidade instalada se manteve alta em julho, em comparação com os índices do ano passado. Em julho, houve ocupação de 71,7% das máquinas na indústria argentina. Em julho de 2003, a ocupação da capacidade no período era de 66%.
Apesar do crescimento de 8,4% no primeiro semestre, o governo conta com um aumento de 6% do PIB neste ano. A diminuição com relação à expansão de 2003 deve-se à redução de energia disponível, à falta de investimentos e à falta de dinamismo da exportação.


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