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São Paulo, segunda-feira, 20 de outubro de 2003

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Cooperativas prevêem dificuldades

DA AGÊNCIA FOLHA, EM LONDRINA

A proibição pelo governo do Paraná da manipulação, plantio, comercialização e industrialização de soja transgênica vai criar sérias dificuldades para as cooperativas paranaenses no recebimento da próxima safra. A avaliação é da Ocepar (Organização das Cooperativas do Paraná).
Segundo Nelson Costa, 48, superintendente da Ocepar, a organização tem orientado as cooperativas a alertarem seus produtores sobre o risco do plantio, contra as determinações legais.
"Vai ser um pandemônio o recebimento, pois as cooperativas terão de fazer teste de transgenia em cada caminhão que chega para descarregar. E se um lote estiver contaminado? A cooperativa terá seu armazém interditado?", pergunta. A Ocepar procurou orientar os parlamentares, que aprovaram a proibição no Paraná, sobre os perigos de uma lei estadual diferente do resto do país.
"Não cabe ao cooperativismo, agora, questionar uma lei aprovada. O problema vai ser como separar, no recebimento, a soja modificada da convencional." Costa questiona ainda o que será feito da soja que for recusada pelas cooperativas por ser transgênica. A Ocepar não fez prognósticos sobre o volume de soja modificada a ser colhida na próxima safra.



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