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Cooperativas prevêem dificuldades
DA AGÊNCIA FOLHA, EM LONDRINA
A proibição pelo governo do
Paraná da manipulação, plantio,
comercialização e industrialização de soja transgênica vai criar
sérias dificuldades para as cooperativas paranaenses no recebimento da próxima safra. A avaliação é da Ocepar (Organização das
Cooperativas do Paraná).
Segundo Nelson Costa, 48, superintendente da Ocepar, a organização tem orientado as cooperativas a alertarem seus produtores sobre o risco do plantio, contra as determinações legais.
"Vai ser um pandemônio o recebimento, pois as cooperativas
terão de fazer teste de transgenia
em cada caminhão que chega para descarregar. E se um lote estiver contaminado? A cooperativa
terá seu armazém interditado?",
pergunta. A Ocepar procurou
orientar os parlamentares, que
aprovaram a proibição no Paraná, sobre os perigos de uma lei estadual diferente do resto do país.
"Não cabe ao cooperativismo,
agora, questionar uma lei aprovada. O problema vai ser como separar, no recebimento, a soja modificada da convencional." Costa
questiona ainda o que será feito
da soja que for recusada pelas
cooperativas por ser transgênica.
A Ocepar não fez prognósticos
sobre o volume de soja modificada a ser colhida na próxima safra.
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