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Esquema usava agenciadores nos Estados
DA SUCURSAL DO RIO
Para realizar as fraudes,
a quadrilha captava agenciadores que ficam encarregados de buscar, nos Estados, pessoas interessadas em obter um benefício
previdenciário.
Em seguida, contadores
contatados pelo bando
preenchiam a Gfip (Guia
de Recolhimento do FGTS
e Informações à Previdência Social), na qual inseriam dados das pessoas interessadas no benefício.
No documento, eram
anotados, por exemplo,
falsos períodos de vínculos
empregatícios das pessoas
em empresas, que poderiam ser reais, inativas ou
"fantasmas".
Logo depois, o grupo entrava em contato com servidores do INSS que inseriam os dados no sistema e
conseguiam obter os benefícios fraudulentos.
Segundo a PF, o sistema
atual permite, por exemplo, que sejam inseridos
vínculos empregatícios
que começaram em 1974.
Neste ano, a força-tarefa
formada há cinco anos para combater crimes previdenciários deflagrou 19
operações para desbaratar
quadrilhas envolvidas em
fraudes, que somaram R$
20,46 milhões.
As investigações levaram a prisões de 71 pessoas em seis Estados (Alagoas, Rio Grande do Sul,
Maranhão, Goiás, Rio
Grande do Norte e Espírito Santo) e no Distrito Federal.
Até março, o governo
conseguiu evitar o pagamento de R$ 4,255 milhões somente com a suspensão de benefícios. O
valor envolvido nas fraudes passa de R$ 43 milhões.
Somente neste ano, são
992 inquéritos em andamento, 59 mandados de
busca e apreensão, 10 prisões em flagrante e 27 prisões preventivas.
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