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EMPRESAS
Brasileiro bebe mais e ajuda Coca-Cola mundial a lucrar
ADRIANA MATTOS
DA REPORTAGEM LOCAL
O brasileiro tomou 11%
mais bebidas da Coca-Cola
no terceiro trimestre em relação a 2005 -volume puxado pela maior demanda por
refrigerantes da companhia.
A expansão da maior empresa de bebidas do planeta
acontece num ritmo mais
acelerado no Brasil do que no
México, na Índia, na África
do Sul, no Japão e superior à
média do apurado na América do Norte, na União Européia e na América Latina. O
país perde em demanda para
a China e a Argentina.
Esse desempenho no trimestre "levou a empresa a
obter a sua maior participação no mercado de refrigerantes nos últimos 12 anos
no país", de acordo com a Coca-Cola.
"Continuamos a atingir
crescimento forte em mercados emergentes, incluindo
Brasil, China e Rússia", disse
ontem em Atlanta, sede da
multinacional, o diretor-presidente e presidente do conselho de administração da
Coca-Cola, Neville Isdell.
Todos os dias, 1,3 bilhão de
copos de alguma bebida da
companhia - Fanta, Sprite e
Coca, além de águas e chás-
são consumidos no mundo.
O Brasil foi citado como
destaque no material de 21
páginas que expõe os resultados mundiais do grupo. Informa, por exemplo, que a
expansão de 7% nas vendas
dos países que compõe a operação internacional da Coca-Cola foi reflexo da alta de
dois dígitos no consumo em
"países-chave", como Brasil,
Argentina, parte da África e
da Europa.
Nos nove meses terminados em setembro, o grupo
Coca-Cola registrou US$ 18,1
bilhões de receita operacional líquida no mundo -alta
de 3% sobre o ano passado.
No terceiro trimestre do ano,
a expansão foi de 7%.
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