São Paulo, sexta-feira, 20 de outubro de 2006

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EMPRESAS

Brasileiro bebe mais e ajuda Coca-Cola mundial a lucrar

ADRIANA MATTOS
DA REPORTAGEM LOCAL

O brasileiro tomou 11% mais bebidas da Coca-Cola no terceiro trimestre em relação a 2005 -volume puxado pela maior demanda por refrigerantes da companhia. A expansão da maior empresa de bebidas do planeta acontece num ritmo mais acelerado no Brasil do que no México, na Índia, na África do Sul, no Japão e superior à média do apurado na América do Norte, na União Européia e na América Latina. O país perde em demanda para a China e a Argentina.
Esse desempenho no trimestre "levou a empresa a obter a sua maior participação no mercado de refrigerantes nos últimos 12 anos no país", de acordo com a Coca-Cola.
"Continuamos a atingir crescimento forte em mercados emergentes, incluindo Brasil, China e Rússia", disse ontem em Atlanta, sede da multinacional, o diretor-presidente e presidente do conselho de administração da Coca-Cola, Neville Isdell. Todos os dias, 1,3 bilhão de copos de alguma bebida da companhia - Fanta, Sprite e Coca, além de águas e chás- são consumidos no mundo.
O Brasil foi citado como destaque no material de 21 páginas que expõe os resultados mundiais do grupo. Informa, por exemplo, que a expansão de 7% nas vendas dos países que compõe a operação internacional da Coca-Cola foi reflexo da alta de dois dígitos no consumo em "países-chave", como Brasil, Argentina, parte da África e da Europa.
Nos nove meses terminados em setembro, o grupo Coca-Cola registrou US$ 18,1 bilhões de receita operacional líquida no mundo -alta de 3% sobre o ano passado. No terceiro trimestre do ano, a expansão foi de 7%.


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