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São Paulo, quinta-feira, 20 de novembro de 2003

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PAINEL S.A.

Bate
Fabricantes de TVs reclamam de que não foram procurados pelo governo para tomar parte no programa de desenvolvimento de um modelo para a TV digital. Em tese, o governo compararia quatro modelos (o brasileiro, a ser criado, o japonês, o americano e o europeu) antes de decidir qual será adotado.

Rebate
Pedro Jaime Zilles, diretor de telecomunicações do Ministério das Comunicações, diz que mantém contato com os todos setores interessados na questão. E que apenas aguarda a assinatura, pelo presidente Lula, do decreto que libera R$ 80 milhões às pesquisas para criar grupos de trabalho, que incluiriam de universidades aos fabricantes.

Jabuticaba
Para o presidente de uma das empresas, não há sentido em gastar com o desenvolvimento de um novo sistema. Ele argumenta que os fabricantes e as redes de TV já têm acesso às três tecnologias existentes no mundo e que o barateamento do sistema só será possível com ganho de escala (venda de mais aparelhos), e não via modelo próprio.

Escada
O Brasil acaba de informar a Agência Internacional de Energia Atômica do acréscimo de 150 mil toneladas às reservas do urânio do país. Com 450 mil toneladas, o Brasil passa a ter a quarta maior reserva mundial do minério. A exploração da reserva, em Pitinga (AM), começa em 2004.

Sem pressa
O Cade entra em recesso no dia 17, e o relatório do caso da compra da Garoto pela Nestlé deve ficar para o próximo ano. Será o segundo aniversário do processo que começou em 2002.

Censo
O Ministério dos Transportes vai realizar uma espécie de ""censo do trabalhador dos transportes" para medir o grau de treinamento da mão-de-obra e investir na qualificação no setor. O objetivo é aumentar a produtividade, diminuir custos e evitar desperdício nas obras federais.

Escola
O projeto de qualificação deve ocorrer em parceria com órgãos que formam os trabalhadores, como o Senai. Será a primeira vez que o ministério vai desenvolver uma política federal de treinamento para os 4 milhões de trabalhadores do setor.

Até tu, BC?
Não é apenas o mercado que especula sobre o rumo das taxas de juros. Funcionários do BC organizam, mensalmente, um bolão com apostas para o resultado da reunião do Copom.

Na mesma
Os shopping centers prevêem que o faturamento neste Natal vá ser igual ao de 2002. Poderia ser pior: no primeiro semestre, as vendas recuaram mais de 2%.

Rapidinho
Em dois meses, a incorporadora da Camargo Corrêa vendeu 60% das unidades de seu primeiro empreendimento no mercado imobiliário residencial, no bairro do Morumbi.

E-mail -
guilherme.barros@uol.com.br

ANÁLISE

Luz amarela

O maior temor das montadoras de automóveis é que os aumentos médios, entre 8% e 9%, acabem afugentando os consumidores e, além de comprometer as vendas em dezembro (período tradicionalmente de pouco movimento), contaminem também os resultados no meses de janeiro e fevereiro. ""Não há muito o que fazer. É esperar para ver o que acontece", diz José Carlos Pinheiros Neto, vice-presidente da GM, que, a exemplo dos demais executivos, alega ser impossível não repassar os custos do dissídio dos trabalhadores e o fim da alíquota menor de IPI. Para ele, 2004 deve ser um ano melhor (as vendas neste ano devem cair 10%), mas a recuperação do mercado interno somente ocorrerá com o aumento de renda da população.


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