São Paulo, domingo, 20 de dezembro de 2009 |
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Mercado Aberto MARIA CRISTINA FRIAS - cristina.frias@uol.com.br Empresa contrata para entrar no setor de cartões
GetNet. Esse tem sido um
dos nomes mais falados no
mercado de cartões, que, hoje
concentrado em duas gigantes,
vai se abrir para a entrada de
novos players em 2010.
DINAMARQUESAS GENTILEZAS 2 Dilma, em uma das sessões, havia chegado antes com o embaixador Luiz Alberto Figueiredo, negociador-chefe do Brasil, e ambos ocuparam os lugares. Minc, retardatário, sentou-se atrás. De repente, a ministra vira-se e diz: "Ô, Minc, eu estava aqui falando com o Figueiredo...", e pediu para que trocassem de lugar. Figueiredo para trás e o ministro para frente. NA RÉGUA 1 Um dos governadores que estiveram em Copenhague avalia que o Brasil poderia ter aceito ser fiscalizado, por meio do MRV (mensurar, verificar e reportar). O problema são os opositores aos Estados. "Ninguém questiona o relatório do Inpe", diz. NA RÉGUA 2 "Já temos tecnologia para monitorar, podemos relatar, temos uma imprensa livre e democracia. Mas fica complicado o Brasil assumir isso, sem que a China, que está no mesmo bloco, possa fazer", acrescentou o governador. AUSÊNCIAS Apesar da participação crescente de empresas internacionais diferentes na COP-15, foram notadas ausências importantes: as de muitas grandes companhias das áreas de petróleo e de carvão. A Petrobras foi para Copenhague. Estiveram por lá Miguel Rossetto, presidente da Petrobras Biocombustível, e Beatriz Spinosa, gerente de meio ambiente da empresa. TECNOLOGIA Na linha de que o Brasil pode exportar tecnologia de monitoração para outros países, Paulo Manoel Protasio, da Anut (associação de usuários de cargas) e da Redd Yellow Green, negociou durante a COP-15 com empresa da África do Sul um projeto que unirá em um site 600 centros de pesquisa especializados do Brasil. JANTAR COM LULA Lideranças do setor vitivinícola brasileiro participam amanhã de jantar com o presidente Lula, no Rio de Janeiro. O jantar, que será no Copacabana Palace, vai ser preparado por sete chefs brasileiros e terá harmonização de seis vinhos e espumantes nacionais de quatro vinícolas: Aurora, Casa Valduga, Miolo e Salton. MENOS TRIBUTOS Os representantes da vitivinicultura reivindicarão ao presidente redução da carga tributária, para dar maior competitividade à indústria nacional, e desoneração das exportações. A valorização do real tem favorecido as importações e dificultado as vendas externas. Ampliar as ações de promoção no mercado externo e criar um programa interministerial de modernização e inovação da vitivinicultura também estão entre as reivindicações. EXPORTAÇÕES As exportações brasileiras ao Iraque subiram 73,5% no ano até novembro, alcançando US$ 654 milhões, ante o mesmo período de 2008. Nos demais países da região, houve aumento nas exportações para Argélia (0,7%), Líbano (4%), Síria (5%), Emirados Árabes Unidos (19%) e Iêmen (53%). Registraram queda as vendas brasileiras para Líbia, Jordânia, Turquia, Arábia Saudita, Marrocos, entre outros. ESCAPAMENTO 1 A partir de 1º de janeiro, os ônibus urbanos de 38 municípios paulistas e os de Belo Horizonte, Salvador e Porto Alegre passarão a circular com o diesel S50, com menor teor de enxofre. ESCAPAMENTO 2 O combustível entrou no mercado em janeiro deste ano e os primeiros veículos a utilizar o produto foram os das frotas de ônibus de Rio, São Paulo e Curitiba. As regiões metropolitanas de Belém, Fortaleza e Recife também passaram a vender neste ano óleo diesel S50. A obrigatoriedade do uso nessas localidades é determinação da ANP. SOLAR CPFL Energia e CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano) assinaram na última semana acordo para instalar aquecedores solares em 6.691 unidades habitacionais populares. As obras começam a partir de janeiro. CARRO ZERO Após o aquecimento das vendas de veículos novos neste ano, estimuladas pelo incentivo do governo com a queda do IPI, a SulAmérica resolveu criar um seguro específico para o carro zero-quilômetro. Com o novo produto, o segurado pode ser indenizado pelo valor que pagou de fato no automóvel, de acordo com a nota fiscal. "Assim que um carro zero-quilômetro sai da concessionária, o valor do veículo é reduzido. A ideia é evitar essa perda no seguro", afirma o presidente da SulAmérica, Patrick de Larragoiti Lucas. com JOANA CUNHA e ALESSANDRA KIANEK Próximo Texto: Meirelles vê fim de estímulos em 2010 Índice |
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