São Paulo, sábado, 21 de fevereiro de 2004

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Superávit do governo já é de R$ 7 bilhões

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Apesar do déficit da Previdência Social, o governo teve um superávit (economia de receitas para pagamento de juros) de R$ 7 bilhões em janeiro. O total equivale a 35,7% da meta de R$ 19,6 bilhões fixada para o período janeiro-abril.
O governo já começou o ano, portanto, economizando mais do que a meta. Em relação ao PIB (Produto Interno Bruto), o objetivo do governo federal para o ano é acumular 2,45% ou R$ 41,6 bilhões. Em janeiro, a economia foi de 5,28% do PIB do período.
O Tesouro Nacional teve um superávit de R$ 10,2 bilhões, o que compensou os déficits da Previdência Social e do Banco Central.
Em janeiro, o governo editou um decreto que limitava as contratações de despesas pelos ministérios a 6% das dotações que constam do Orçamento. Esse limite vigorou até o último dia 18, quando o governo cortou R$ 6 bilhões das despesas do Orçamento de 2004.
No ano passado, o corte foi de R$ 13 bilhões, mas o governo ultrapassou a meta de superávit em R$ 1,6 bilhão.
O resultado das contas públicas está associado ao crescimento da arrecadação, que foi de R$ 2 bilhões a mais em relação a janeiro de 2003, sem levar em conta a inflação. As despesas de custeio e investimentos cresceram R$ 754 milhões em relação ao ano passado, mas isso está ligado ao impacto do reajuste do salário mínimo, em maio, sobre o seguro-desemprego. As despesas com subsídios à agricultura e à habitação popular também cresceram.


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