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Outro lado
Usina promete melhorar as condições
DA AGÊNCIA FOLHA, EM MARÍLIA
Um dos sócios da Usina
Renascença, o coreano Hei
Suk Yang, disse que desconhecia que os trabalhadores
rurais atuassem em condições precárias de segurança.
Ele disse ter arrendado em
janeiro passado, com opção
de compra, a Usina Renascença -extinta Usina Santa
Hermínia S.A.
"Quando entramos na Usina Renascença pedi que fosse priorizada a segurança dos
trabalhadores. Somos principiantes no setor de cana e
vamos aceitar as infrações
como orientação", disse.
Os dois coreanos também
são proprietários da distribuidora Star BKS, localizada
na capital paulista. Em seu
site, a distribuidora informa
que a Star "apóia e patrocina
um projeto social para beneficiar adolescentes carentes
de São Paulo".
O assessor administrativo
da Usina Renascença, Paulo
Mendonça, disse ontem,
após receber as autuações,
que providenciaria ônibus
novos para o transporte dos
trabalhadores.
Afirmou também que a
usina vai fornecer equipamentos de segurança e banheiros aos trabalhadores.
Mendonça e outros representantes da usina não apresentaram os registros dos
trabalhadores e ficaram de
mostrar outros contratos de
trabalho que envolvem a terceirização da empresa Pires
Dionísio, responsável por arregimentar a mão-de-obra
para o plantio e a colheita.
O proprietário da fazenda,
o médico Giovani Danello,
disse ontem ter cedido a
área, por meio de um contrato, para que a Usina Renascença fizesse o plantio e a colheita da cana em sua propriedade.
(MS)
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