São Paulo, quarta-feira, 21 de março de 2007

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Outro lado

Usina promete melhorar as condições

DA AGÊNCIA FOLHA, EM MARÍLIA

Um dos sócios da Usina Renascença, o coreano Hei Suk Yang, disse que desconhecia que os trabalhadores rurais atuassem em condições precárias de segurança.
Ele disse ter arrendado em janeiro passado, com opção de compra, a Usina Renascença -extinta Usina Santa Hermínia S.A.
"Quando entramos na Usina Renascença pedi que fosse priorizada a segurança dos trabalhadores. Somos principiantes no setor de cana e vamos aceitar as infrações como orientação", disse.
Os dois coreanos também são proprietários da distribuidora Star BKS, localizada na capital paulista. Em seu site, a distribuidora informa que a Star "apóia e patrocina um projeto social para beneficiar adolescentes carentes de São Paulo".
O assessor administrativo da Usina Renascença, Paulo Mendonça, disse ontem, após receber as autuações, que providenciaria ônibus novos para o transporte dos trabalhadores.
Afirmou também que a usina vai fornecer equipamentos de segurança e banheiros aos trabalhadores.
Mendonça e outros representantes da usina não apresentaram os registros dos trabalhadores e ficaram de mostrar outros contratos de trabalho que envolvem a terceirização da empresa Pires Dionísio, responsável por arregimentar a mão-de-obra para o plantio e a colheita.
O proprietário da fazenda, o médico Giovani Danello, disse ontem ter cedido a área, por meio de um contrato, para que a Usina Renascença fizesse o plantio e a colheita da cana em sua propriedade. (MS)


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