São Paulo, sexta-feira, 21 de março de 2008

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Gulliver fará recall de mais de 6.000 brinquedos

Segundo a empresa, há risco de crianças engolirem peça de produto importado

Consumidor pode trocar Magtastik e Magnetix Jr. por produtos de preço similar ou solicitar o ressarcimento do valor

DA FOLHA ONLINE
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

A Gulliver anunciou ontem o recall de 6.209 unidades dos brinquedos de montar Magtastik e Magnetix Jr. pelo risco de as peças serem engolidas pelas crianças. Os brinquedos são produzidos pela canadense Mega Brands e vendidos no Brasil pela Gulliver.
Os consumidores poderão trocar os brinquedos na Gulliver por produtos de igual valor ou solicitar o ressarcimento a partir de quarta-feira (26).
Nos Estados Unidos, a Mega Brands também retirou os dois brinquedos do mercado, além do Magna Man, não comercializado pela Gulliver no Brasil.
Os brinquedos são feitos de esferas metálicas e hastes plásticas com ímãs, que permitem que as crianças montem objetos. A Gulliver vendeu 35 mil itens da linha em 2006.
"Tão logo tomou conhecimento da convocação da fabricante nos Estados Unidos, a Gulliver interrompeu imediatamente a comercialização de tais produtos, passando a trabalhar em parceria com os seus distribuidores para recolher os lotes remanescentes dos brinquedos", informou a empresa.
Para a Pro Teste (Associação Brasileira de Defesa do Consumidor), a retenção dos lotes é insuficiente por não atingir quem tem os produtos em casa.
Em agosto do ano passado a empresa também promoveu um recall do Magnetix -produto da mesma linha-, mas o processo de troca apresentou alguns problemas e o anúncio oficial do recall no Brasil aconteceu bastante tempo depois do realizado nos Estados Unidos.
A Mega Brands começou o recall do Magnetix em 2006, após a morte de uma criança e a ocorrência de problemas intestinais em outras 27 que engoliram partes do brinquedo. A Gulliver disse desconhecer casos semelhantes no Brasil.
Segundo o Procon, se algum consumidor tiver sofrido acidentes envolvendo os brinquedos, pode entrar na Justiça e solicitar a reparação do dano.


Com o "Agora"


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