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Após IBM desistir do negócio, Oracle leva a Sun por US$ 7,4 bi
DA REDAÇÃO
A Oracle, segunda maior fabricante de software do mundo, fechou um acordo de compra da Sun Microsystems por
US$ 7,4 bilhões (cerca de R$
16,6 bilhões), após a desistência
da IBM pelo negócio.
Com a compra, a Oracle ganha força no mercado corporativo de computadores, segundo
analistas, e passa a deter a tecnologia Java de programação.
Para o presidente da Sun, Jonathan Schwartz, a fusão vai
criar um "poderio na área de
sistemas e software que irá redefinir a indústria". Ele acrescentou que o negócio dará à
Oracle capacidade para oferecer soluções de informática
simples e a preços menores.
A Oracle vai pagar US$ 9,50
em dinheiro por ação -o preço
representa "prêmio" de 42%
sobre o valor dos papéis na última sexta-feira, de US$ 6,69.
A IBM chegou a oferecer pela
Sun US$ 9,40 por ação, mas as
negociações foram interrompidas por conta de desentendimentos sobre a oferta e as garantias exigidas.
Em declaração conjunta, as
empresas afirmaram que o negócio poderá aumentar em US$
1,5 bilhão o lucro operacional
da Oracle, excluindo algumas
receitas ou despesas extraordinárias no primeiro ano.
A Oracle gastou quase US$
34,5 bilhões em compras desde
2005, tornando-se a empresa
de software que mais fez aquisições do mundo.
A IBM fica atrás tanto da
Oracle como da Microsoft em
vendas de software.
Resultado
A IBM divulgou ontem uma
queda maior do que a esperada
em suas vendas trimestrais.
A receita do primeiro trimestre do ano caiu para US$ 21,7
bilhões, ante US$ 24,5 bilhões
no mesmo período do ano passado. A expectativa média dos
analistas era a de uma receita
de US$ 22,6 bilhões.
A IBM, no entanto, obteve
resultados melhores do que outras empresas de tecnologia,
por conta do foco em serviços e
em software e graças à atuação
em terceirização.
Já o lucro líquido para o primeiro trimestre teve queda de
1%, para US$ 2,3 bilhões. O lucro por ação, entretanto, subiu
para US$ 1,70, contra US$ 1,64
no mesmo período do ano passado. O fato é explicado pela
queda no número de ações da
companhia em circulação.
Com agências internacionais
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