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Com giro baixo, Bolsa sobe 0,3%; dólar cai para R$ 1,753
Ações da Petrobras sobem
mais de 2%; Vale tem baixa
FABRICIO VIEIRA
DA REPORTAGEM LOCAL
Os investidores moderaram
suas operações no pregão de
ontem. Às vésperas de um feriado e sem nenhuma notícia
de maior relevância, a
BM&FBovespa encerrou o dia
com pequena alta, de 0,32%.
O resultado não foi suficiente
para levar a Bolsa de volta ao
patamar dos 70 mil pontos. Ontem, fechou a 69.318 pontos.
No mês, a queda acumulada da
Bolsa está em 1,5%. A movimentação no pregão ficou em
R$ 5,74 bilhões, número 21,5%
inferior à média diária do mês.
Altas marcaram o dia nas
principais Bolsas de Valores.
Em Wall Street, o resultado do
banco Goldman Sachs surpreendeu. Acusado pela SEC (a
comissão que fiscaliza o mercado de capitais nos EUA) de estar envolvido em fraude, o
Goldman Sachs apresentou lucro de US$ 3,29 bilhões no primeiro trimestre. Mas, apesar
do resultado expressivo, suas
ações recuaram 2,05%.
Para o índice Dow Jones, o
pregão foi de apreciação de
0,23%. A Nasdaq ganhou
0,81%. Na Europa, a Bolsa de
Londres teve alta de 0,97%.
A recuperação das ações da
Petrobras foi decisiva para o
desempenho positivo do Ibovespa. Os papéis da companhia,
que amargam perdas no ano,
registraram elevação de 2,23%
(preferenciais) e 2,25% (ordinárias) no pregão de ontem.
Por outro lado, pesou negativamente a queda da ação preferencial "A" da Vale, a mais negociada do dia, que caiu 1,63%.
O dólar, como a Bolsa, teve
oscilação moderada. A moeda
encerrou cotada a R$ 1,753, em
baixa de 0,11% diante do real.
Juros acalmam
No pregão da BM&FBovespa, os juros futuros perderam
força, após a alta verificada no
dia anterior. Com as previsões
do mercado de economia mais
aquecida e inflação mais pressionada, muitos analistas passaram a prever que a taxa básica Selic será elevada de forma
mais forte pelo Banco Central.
A taxa no contrato de juros
mais negociado da BM&F, que
tem vencimento no fim do ano,
fechou a 10,71% ontem, ante
10,74% anuais registrado no
pregão anterior.
Os juros básicos, que hoje estão em 8,75%, vão chegar a
11,50% no fim de 2010, segundo
a projeção média do mercado.
"Os dados de atividade têm
realmente vindo fortes e a economia está mais aquecida. É
natural que nesse cenário a inflação seja pressionada. Mas
não acho que esteja se aquecendo acima de seu potencial", diz
Roberto Padovani, estrategista-chefe do banco WestLB, que
é mais cauteloso que o mercado
e trabalha com a taxa Selic em
10,75% no fim do ano.
"Faz sentido a Selic estar ao
redor de 11% em dezembro. Para a próxima reunião do Copom, entendo que a taxa deve
subir 0,50 ponto", disse.
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