São Paulo, domingo, 21 de maio de 2006

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Com crise da Varig, oferta de assentos para Europa recua

Européias fazem mais vôos e crescem no mercado do país; na TAP, brasileiros são maioria e batem até portugueses

Com mais turistas europeus vindo ao Brasil, operadoras nacionais têm encontrado dificuldade para obter lugar nas companhias aéreas

DA REDAÇÃO

Segundo as operadoras, a crise na Varig é uma das responsáveis pelo fato de os pacotes para a Europa já estarem rareando.
"Na Varig, nós tínhamos espaço, ela nos ajudava na briga por preço. Como os turistas estão evitando a Varig e a TAM não voa para tantas cidades na Europa, dependemos de vagas nas aéreas européias, que estão tomadas pelos turistas de lá", afirmou Plinio Nascimento, diretor da Braztoa (associação das operadoras de turismo).
Com ele concorda Guilherme Paulus, presidente da CVC. "Com a crise da Varig, ficamos com menos lugares em vôos para Madri, Lisboa."
E, na esteira do aumento da procura -e da queda da oferta de assentos-, as européias estão crescendo no país.
A TAP é o maior exemplo. Em 2005, os brasileiros foram maioria nos vôos da companhia: 30% do total. Passaram até os portugueses, 28% dos passageiros no ano passado, segundo Carlos Antunes, diretor de marketing da TAP no Brasil. No último dia 8, a companhia lançou sete novos vôos semanais ligando Brasil a Portugal.
Segundo Antunes, há passagens da TAP para todo o mês de julho. Ele explica a escassez no caso dos pacotes: "As operadoras reservam os assentos mais baratos, e eles acabam rapidamente, mesmo".
A alemã Lufthansa, já pensando no aumento da procura por conta da Copa, programou três vôos extras. E a companhia informa que há lista de espera para alguns vôos. (FABÍOLA SALANI)


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