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Com crise da Varig, oferta de assentos para Europa recua
Européias fazem mais vôos e crescem no mercado do país; na TAP, brasileiros são maioria e batem até portugueses
Com mais turistas europeus
vindo ao Brasil, operadoras
nacionais têm encontrado
dificuldade para obter lugar
nas companhias aéreas
DA REDAÇÃO
Segundo as operadoras, a crise na Varig é uma das responsáveis pelo fato de os pacotes para
a Europa já estarem rareando.
"Na Varig, nós tínhamos espaço, ela nos ajudava na briga
por preço. Como os turistas estão evitando a Varig e a TAM
não voa para tantas cidades na
Europa, dependemos de vagas
nas aéreas européias, que estão
tomadas pelos turistas de lá",
afirmou Plinio Nascimento, diretor da Braztoa (associação
das operadoras de turismo).
Com ele concorda Guilherme Paulus, presidente da CVC.
"Com a crise da Varig, ficamos
com menos lugares em vôos para Madri, Lisboa."
E, na esteira do aumento da
procura -e da queda da oferta
de assentos-, as européias estão crescendo no país.
A TAP é o maior exemplo.
Em 2005, os brasileiros foram
maioria nos vôos da companhia: 30% do total. Passaram
até os portugueses, 28% dos
passageiros no ano passado, segundo Carlos Antunes, diretor
de marketing da TAP no Brasil.
No último dia 8, a companhia
lançou sete novos vôos semanais ligando Brasil a Portugal.
Segundo Antunes, há passagens da TAP para todo o mês de
julho. Ele explica a escassez no
caso dos pacotes: "As operadoras reservam os assentos mais
baratos, e eles acabam rapidamente, mesmo".
A alemã Lufthansa, já pensando no aumento da procura
por conta da Copa, programou
três vôos extras. E a companhia
informa que há lista de espera
para alguns vôos.
(FABÍOLA SALANI)
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