DA REDAÇÃO

O governo chinês vai investir US$ 3 bilhões de suas reservas para comprar 9,9% em ações do grupo Blackstone -fundo de capital privado norte-americano que aplica em grandes companhias de diversos setores de países emergentes e desenvolvidos-, em um negócio que reflete o interesse dos chineses em fazer parte do boom do "private equity" no mundo.
A atuação de um fundo de "private equity" consiste basicamente em adquirir o controle de empresas, fechar seu capital e sanear as contas (das empresas), para depois vendê-las, com lucro. O setor tem sido um dos que oferecem os mais altos retornos nos últimos anos no mundo.
O investimento acontecerá com a abertura de capital do fundo, prevista para os próximos meses. Os detalhes do negócio serão divulgados nas próximas semanas.
Stephen Schwarzman, executivo-chefe do grupo, ressaltou que o negócio é o primeiro em que a China investe suas reservas em uma transação comercial. "É um evento histórico, que muda os paradigmas do fluxo global de capitais", afirmou.
O investimento, anunciado ontem, estará entre as atribuições de uma nova agência estatal chinesa encarregada de administrar e diversificar parte do US$ 1,2 trilhão que o país tem hoje em reservas internacionais.


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