São Paulo, sexta-feira, 21 de maio de 2010

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Brasil chega a 180 milhões de celulares, aponta Anatel

Crescimento é de 18% em um ano; Vivo segue líder

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
DA REUTERS

O Brasil tem 180,8 milhões de celulares, de acordo com números divulgados pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) referentes a abril.
No mesmo mês do ano passado, havia 155 milhões de aparelhos. O crescimento do mercado foi de 16,9% em um ano.
A Vivo tem 30,14% de participação e é líder do mercado, seguida por Claro (25,47%), TIM (24,72%) e Oi (20,3%).
A cada grupo de 100 habitantes, existem 93,8 celulares. Desse total, 82,36% são pré-pagos e 17,64%, pós-pagos.
De acordo com o gerente de Regulamentação e Comunicação Móvel da Anatel, Bruno Ramos, o Brasil deve alcançar 300 milhões de acessos de telefonia móvel em 2013.
Segundo ele, o país já é o quinto colocado no ranking mundial de acessos à telefonia celular, atrás apenas de China, Estados Unidos, Índia e Rússia.
O Brasil deve fechar 2010 com ao menos 190 milhões de celulares, ante quase 175 milhões no fim de 2009, conforme Ramos. Já no ano que vem o total de acessos deve superar a casa de 200 milhões.
"Estamos muito perto da Rússia e não dá para comparar com China e Índia, que tem mais de 1 bilhão de habitantes e aumentam o acesso rapidamente", disse o gerente.
"Nossos números vão crescer ainda mais. Nossos dados falam em mais de 300 milhões de acessos [móveis] em 2013."
O salto de mais de 100 milhões de acessos entre 2010 e 2013 será alavancado pela comunicação conhecida como "máquina a maquina".
Segundo o gerente da Anatel, o segmento de telefonia pretende expandir nos próximos anos o serviço de comunicação móvel no país e disponibilizar, por exemplo, chips para serem colocados nas pulseiras de bebês em maternidades, em casas, carros e outros.
"Já há resolução do Contran [Conselho Nacional de Trânsito] que vai exigir que cada carro tenha rastreamento e bloqueio. Uma geladeira também poderá ter acesso móvel. A comunicação máquina a máquina vai fazer com que esse ritmo de crescimento acelere ainda mais no Brasil. Vamos ter mais acessos móveis do que pessoas."


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