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Brasil chega a 180 milhões de celulares, aponta Anatel
Crescimento é de 18% em um ano; Vivo segue líder
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
DA REUTERS
O Brasil tem 180,8 milhões
de celulares, de acordo com números divulgados pela Anatel
(Agência Nacional de Telecomunicações) referentes a abril.
No mesmo mês do ano passado, havia 155 milhões de aparelhos. O crescimento do mercado foi de 16,9% em um ano.
A Vivo tem 30,14% de participação e é líder do mercado, seguida por Claro (25,47%), TIM
(24,72%) e Oi (20,3%).
A cada grupo de 100 habitantes, existem 93,8 celulares.
Desse total, 82,36% são pré-pagos e 17,64%, pós-pagos.
De acordo com o gerente de
Regulamentação e Comunicação Móvel da Anatel, Bruno Ramos, o Brasil deve alcançar 300
milhões de acessos de telefonia
móvel em 2013.
Segundo ele, o país já é o
quinto colocado no ranking
mundial de acessos à telefonia
celular, atrás apenas de China,
Estados Unidos, Índia e Rússia.
O Brasil deve fechar 2010
com ao menos 190 milhões de
celulares, ante quase 175 milhões no fim de 2009, conforme
Ramos. Já no ano que vem o total de acessos deve superar a casa de 200 milhões.
"Estamos muito perto da
Rússia e não dá para comparar
com China e Índia, que tem
mais de 1 bilhão de habitantes e
aumentam o acesso rapidamente", disse o gerente.
"Nossos números vão crescer
ainda mais. Nossos dados falam
em mais de 300 milhões de
acessos [móveis] em 2013."
O salto de mais de 100 milhões de acessos entre 2010 e
2013 será alavancado pela comunicação conhecida como
"máquina a maquina".
Segundo o gerente da Anatel,
o segmento de telefonia pretende expandir nos próximos
anos o serviço de comunicação
móvel no país e disponibilizar,
por exemplo, chips para serem
colocados nas pulseiras de bebês em maternidades, em casas, carros e outros.
"Já há resolução do Contran
[Conselho Nacional de Trânsito] que vai exigir que cada carro
tenha rastreamento e bloqueio.
Uma geladeira também poderá
ter acesso móvel. A comunicação máquina a máquina vai fazer com que esse ritmo de crescimento acelere ainda mais no
Brasil. Vamos ter mais acessos
móveis do que pessoas."
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