São Paulo, sexta-feira, 21 de julho de 2000


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Agência quer melhor serviço a usuário

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) fiscaliza dois tipos de metas de telefonia. As de universalização são exigidas apenas das empresas que participaram do leilão da Telebrás. Essas empresas são chamadas de concessionárias.
As metas de universalização tratam da quantidade de telefones, públicos e residenciais, instalados em todo o território nacional, do acesso aos deficientes e dos prazos de instalação.
A Telegoiás (subsidiária da Brasil Telecom que atua no Estado de Goiás), por exemplo, ainda tem 177 localidades com menos de três telefones públicos por grupo de mil habitantes e 13 localidades nas quais mais de 50% dos telefones públicos não fazem chamadas de longa distância.
A Telemar Rio ainda tem 14 localidades atendidas com telefones individuais nas quais os telefones públicos ficam distantes mais de 800 metros um do outro.
Outras 14 localidades no Estado do Rio têm menos de três telefones públicos por grupo de mil habitantes.
As multas para as concessionárias pelo não-cumprimento desse tipo de meta são de até R$ 50 milhões.

Qualidade
As metas de qualidade são exigidas de todas as operadoras e tratam da qualidade do serviço que é oferecido ao usuário. Levam em conta a rapidez e a qualidade no atendimento.
Essas metas só começaram a ser exigidas das empresas em janeiro deste ano, e o não-cumprimento delas pode causar multas de até R$ 40 milhões.
A Anatel admite que não tem condições de fiscalizar as metas. No caso da universalização, faltam dados sobre a população de muitas localidades que são atendidas pelas operadoras.
No caso das metas de qualidade, não há pessoal para fiscalizar todas as operadoras e a agência depende das informações que são passadas pelas próprias empresas de telefonia fixa.
As metas de universalização e de qualidade são progressivas. Isso significa que a agência reguladora vai exigir mais qualidade e mais localidades atendidas pelas empresas a cada ano.



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