São Paulo, quarta-feira, 21 de agosto de 2002

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PANORÂMICA

ÁGUIA EM TRANSE

Déficit na balança dos Estados Unidos salta 8% no primeiro semestre
O déficit da balança comercial e de serviços dos EUA aumentou 8,1% no primeiro semestre deste ano em relação a igual período do ano passado. O saldo, de acordo com o Departamento de Comércio, ficou negativo em US$ 206 bilhões, US$ 15,52 bilhões a mais do que na primeira metade de 2001.
Durante o semestre, as importações cresceram a um ritmo maior do que as exportações, porque a atividade econômica norte-americana esteve mais aquecida do que a de seus principais parceiros comerciais, sobretudo União Européia e Japão. Além disso, os escândalos empresariais provocaram uma fuga de investidores estrangeiros, que reduziram sua presença nos Estados Unidos.
Em junho, o déficit norte-americano recuou um pouco (1,8%), mas ainda assim foi o segundo maior rombo mensal já registrado pelos EUA. Depois de ter atingindo a marca recorde de US$ 37,8 bilhões em maio, o saldo negativo ficou em US$ 37,2 bilhões. A ligeira redução se explica pelo maior crescimento das exportações. Em junho, os norte-americanos venderam 1,7% mais para o exterior, enquanto as importações cresceram 0,5%.
O superávit dos países da América Latina com os EUA cresceu 5,8% em junho. No acumulado da primeira metade do ano, o saldo da região ficou positivo em US$ 24,24 bilhões, ante US$ 19,84 bilhões em igual período de 2001.
As contas do Brasil mostram um grande avanço. Depois de amargar um déficit de US$ 1 bilhão no primeiro semestre do ano passado, o país alcançou um saldo positivo de US$ 862 milhões. A Argentina conseguiu sair de um déficit de US$ 737 milhões no ano passado, para um superávit de US$ 720 milhões nos seis primeiros meses deste ano.(DA REDAÇÃO)


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