|
Próximo Texto | Índice
Mercado Aberto
Guilherme Barros - guilherme.barros@uol.com.br
Vendas on-line da indústria crescem 25%
O volume de vendas eletrônicas das indústrias no Brasil superou as expectativas do setor.
Foi verificado crescimento de
25% em 2005 sobre o ano anterior. A estimativa da eBusiness
Brasil (Associação Brasileira de
eBusiness) era de apenas 10%
de expansão. No total, o volume
de vendas on-line chegou a
R$ 227 bilhões.
Os dados são da entidade,
que compara o índice de crescimento do segmento com o PIB
do país e projeta expansão das
vendas em 38,23% em 2006
contra PIB de 4,5%. "Esses números mostram o aumento da
conscientização das empresas
quanto ao uso dos negócios eletrônicos, como uma ferramenta para a competitividade", diz
Richard Lowenthal, presidente
da associação.
A eBusiness Brasil constatou
que o volume das vendas eletrônicas das indústrias no país
já representa 34% do total realizado por elas. O número vem
de pesquisa com 125 empresas
de diferentes setores. O que
mostrou-se mais participativo
foi o farmacêutico (53,7%), seguido pelo de veículos e peças
(41,4%) e o de alimentação, bebidas e fumo (30,4%).
Entre outros dados, o estudo
mostra que o pedido eletrônico
já é usado por 62,1% das pesquisadas. Cerca de 24,1% pretendem usá-lo em seis meses e
apenas 6,9% não utilizam e não
pretendem utilizá-lo.
Em relação à percepção do
pedido eletrônico na produtividade das empresas, 39,6% afirmaram que houve uma mudança considerável, 30,6% notaram uma mudança sensível na
produtividade, 27% acreditam
que houve uma mudança total
na forma de se trabalhar e apenas 2,7% disseram que não
houve mudança.
A redução de custos de colocação e o recebimento dos pedidos são os principais benefícios das vendas eletrônicas para as empresas que as utilizam.
"É mais lucrativo não porque
aumenta as vendas, mas porque reduz os custos. É possível
receber e enviar informações
com mais agilidade, o que libera o tempo dos profissionais
para atividades mais estratégicas", diz Lowenthal.
Apesar de todas as vantagens
apontadas, cerca de 23% das
empresas preferem utilizar o
telefone como meio para a realização de pedidos.
CAIXA DE ENTRADA
A rede de franquias Mail Boxes Etc, que oferece serviços para escritórios como remessas, serviços de embalagens e correios internacionais, abre nesta semana escritório no Brasil, investindo R$ 5 milhões em infra-estrutura
e pessoal para os primeiros 18 meses. A empresa, que tem
mais de 5.700 franquias em 40 países pretende abrir 329
unidades em dez anos por aqui. "Há 13 anos operamos na
América Latina, não podíamos continuar ausentes aqui",
diz Kevin May, diretor executivo no Brasil.
NEGOCIAÇÃO EM MINA AVANÇA
Trabalhadores no complexo esportivo da mina Escondida,
no Chile, a maior do mundo; as discussões entre grevistas e as
empresas donas da mina avançaram, segundo a imprensa local
BAILE DE MÁSCARAS
A Dräger Safety, companhia alemã de equipamentos para
proteção respiratória pesada e para bombeiros, está retomando a fabricação de seus produtos no Brasil depois de 14
anos. O item escolhido para a retomada é a máscara de proteção contra partículas sólidas e líquidas Piccola BR. A nova
operação marca o fim de um modelo de atuação internacional do grupo Drägerwerk AG, apoiado em subsidiárias que
atuavam de forma compartilhada com a Dräger Medical, líder mundial em equipamentos médicos. "Nosso objetivo, em
cinco anos, é recuperar 20% do mercado brasileiro, estimado em R$ 210 milhões", diz Wolfgang Huber, presidente do
Conselho da Dräger Safety do Brasil.
SAINDO DO FORNO
João Camargo, do grupo
Camargo de Comunicação,
promove na quarta café da
manhã com empresários para comemorar o segundo
ano da revista "Wish Report". O evento acontece na
gráfica da revista, em SP.
ENDIVIDADO
O comprometimento da
renda do consumidor com
dívidas foi de 39% em agosto, contra 40% em julho, segundo a pesquisa de endividamento e inadimplência do
consumidor que a Fecomercio-SP divulga hoje.
PAPAI NOEL
A gôndolas do Sam's Club
já estão enfeitadas para o
Natal. Este ano, o sortimento na seção está 50% maior.
A rede tem expectativa de
aumentar as vendas em pelo
menos 30% em relação ao
ano passado.
GESTÃO DO LUXO
Acontece entre os dias 28
e 30, em SP, a conferência
Mercado de Luxo, Gestão
Estratégica no Mercado
Premium. O evento vai
abordar modelos de negócios de empresas como Dior,
Daslu, H.Stern e Fasano.
COMÉRCIO QUÍMICO
As vendas em dólares do comércio distribuidor de produtos
químicos e petroquímicos registraram em julho acréscimo de
3% em relação a junho. Nos últimos dois meses, a vantagem em
relação a igual período de 2005 foi de 10,4%. O desempenho,
considerado fraco por empresas do setor, só teve crescimento
por conta da base fraca de junho, influenciado pela Copa. Em
julho, o faturamento em reais cresceu 0,8%. As vendas em dólares continuam com vantagem em relação a igual período de
2005. Para agosto, a previsão é de 6,5% de aumento.
BOVESPA
1,64%
DÓLAR
-0,92%
Na semana passada
Próximo Texto: Clones de postos iludem consumidores Índice
|