São Paulo, sexta-feira, 21 de agosto de 2009

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Bolsa de SP acompanha exterior e sobe 1,2%

Alta no ano chega a 51,3%; dólar recua para R$ 1,843

FABRICIO VIEIRA
DA REPORTAGEM LOCAL

A Bovespa começou devagar, chegando a testar o terreno negativo por rápido momento. Mas logo as compras de ações aumentaram e deram fôlego para a Bolsa de Valores de São Paulo, que encerrou o pregão com valorização de 1,20%.
As altas prevaleceram também nos principais mercados acionários: a Bolsa de Londres subiu 1,43%; Frankfurt teve apreciação de 1,51%; e Tóquio ganhou 1,76%.
Dados bons e ruins da economia norte-americana deram o tom no dia. O índice Dow Jones, um dos mais relevantes de Wall Street, subiu 0,76%. A Bolsa eletrônica Nasdaq teve alta de 1,01%.
Do lado negativo, os investidores se depararam com o aumento no número de pedidos de seguro-desemprego e o recorde na taxa de inadimplência nas hipotecas dos norte-americanos. O que ajudou o mercado a respirar foi o resultado do índice de indicadores antecedentes, que avançou 0,6% no mês passado. Esse indicador sinaliza o rumo da economia nos meses seguintes.
"O mercado está oscilando de acordo com os dados econômicos que vão sendo conhecidos", afirma George Sanders, gestor de renda variável da Infinity Asset Management.
"Neste ano, vimos o mercado reagindo de maneira bastante rápida após a amenização da crise", diz Sanders. A Bovespa, com a alta de ontem, passou a acumular valorização de 51,35% em 2009. Nos mercados desenvolvidos, um dos destaques é a Nasdaq, que tem apreciação de 26,14% no ano.
Para o restante de 2009, Sanders avalia que a Bolsa brasileira "não tem muito para cair. Mas também não deve subir muito além dos patamares que tem praticado".
A divulgação da alta na produção de aço em julho, segundo a associação mundial do setor, atraiu os investidores para as empresas de siderurgia e mineração na Bovespa.
A ação preferencial "A" da Usiminas apareceu com alta de 2,51%. Para Siderúrgica Nacional ON, os ganhos foram de 2,45%; Gerdau PN se elevou em 1,68%; e Vale PNA, 0,96%.
O petróleo, que havia dado fôlego ao mercado anteontem, teve resultado tímido ontem, quando subiu apenas 0,17%, para US$ 72,54.
Mesmo assim, a ação preferencial da Petrobras, a mais negociada da Bolsa, terminou o dia com apreciação, de 0,76%.
O dólar recuou mais um pouco, sendo cotado a R$ 1,843 no fim das operações. O recuo de ontem ficou em 0,16%. A queda no mês está em 1,18%.


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