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Bolsa de SP acompanha exterior e sobe 1,2%
Alta no ano chega a 51,3%; dólar recua para R$ 1,843
FABRICIO VIEIRA
DA REPORTAGEM LOCAL
A Bovespa começou devagar,
chegando a testar o terreno negativo por rápido momento.
Mas logo as compras de ações
aumentaram e deram fôlego
para a Bolsa de Valores de São
Paulo, que encerrou o pregão
com valorização de 1,20%.
As altas prevaleceram também nos principais mercados
acionários: a Bolsa de Londres
subiu 1,43%; Frankfurt teve
apreciação de 1,51%; e Tóquio
ganhou 1,76%.
Dados bons e ruins da economia norte-americana deram o
tom no dia. O índice Dow Jones, um dos mais relevantes de
Wall Street, subiu 0,76%. A
Bolsa eletrônica Nasdaq teve
alta de 1,01%.
Do lado negativo, os investidores se depararam com o aumento no número de pedidos
de seguro-desemprego e o recorde na taxa de inadimplência
nas hipotecas dos norte-americanos. O que ajudou o mercado
a respirar foi o resultado do índice de indicadores antecedentes, que avançou 0,6% no mês
passado. Esse indicador sinaliza o rumo da economia nos meses seguintes.
"O mercado está oscilando de
acordo com os dados econômicos que vão sendo conhecidos",
afirma George Sanders, gestor
de renda variável da Infinity
Asset Management.
"Neste ano, vimos o mercado
reagindo de maneira bastante
rápida após a amenização da
crise", diz Sanders. A Bovespa,
com a alta de ontem, passou a
acumular valorização de
51,35% em 2009. Nos mercados desenvolvidos, um dos destaques é a Nasdaq, que tem
apreciação de 26,14% no ano.
Para o restante de 2009, Sanders avalia que a Bolsa brasileira "não tem muito para cair.
Mas também não deve subir
muito além dos patamares que
tem praticado".
A divulgação da alta na produção de aço em julho, segundo
a associação mundial do setor,
atraiu os investidores para as
empresas de siderurgia e mineração na Bovespa.
A ação preferencial "A" da
Usiminas apareceu com alta de
2,51%. Para Siderúrgica Nacional ON, os ganhos foram de
2,45%; Gerdau PN se elevou em
1,68%; e Vale PNA, 0,96%.
O petróleo, que havia dado
fôlego ao mercado anteontem,
teve resultado tímido ontem,
quando subiu apenas 0,17%,
para US$ 72,54.
Mesmo assim, a ação preferencial da Petrobras, a mais negociada da Bolsa, terminou o
dia com apreciação, de 0,76%.
O dólar recuou mais um pouco, sendo cotado a R$ 1,843 no
fim das operações. O recuo de
ontem ficou em 0,16%. A queda
no mês está em 1,18%.
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