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METALÚRGICOS
Greve suspende produção de quatro montadoras no Paraná
MARI TORTATO
DA AGÊNCIA FOLHA, EM CURITIBA
Os metalúrgicos das plantas do Paraná das montadoras Renault-Nissan e Audi-Volkswagen entraram em
greve ontem por reajuste de
salário. A paralisação interrompe a produção de carros
das quatro marcas num momento de recorde de vendas
e filas para entrega nas revendedoras do país.
Os trabalhadores querem
8,5% de aumento já em setembro e abono de R$ 800
em 5 de outubro, mas aceitam adiar os 8,5% para janeiro de 2008 em troca de R$
2.000 de abono em outubro.
As empresas começaram
oferecendo 7,44% de aumento para este mês e abono de
R$ 700 em outubro, mas aumentaram a contraproposta
admitindo pagar os R$ 2.000
reivindicados em outubro,
desde que a categoria aceite o
reajuste de 7,44% em abril.
Os trabalhadores da Volvo
foram os únicos a fechar o
acordo. O Sindicato dos Metalúrgicos de Curitiba e região metropolitana estima
em 9.000 o número de empregados parados. Segundo a
Volks, eram 3.600 os funcionários sem trabalhar.
A greve também alcançou
os setores administrativos.
Com ela, as fábricas instaladas em São José dos Pinhais
(PR) deixaram de produzir
só ontem 1.620 carros.
A previsão do sindicato era
de continuidade da greve por
falta de avanço nas negociações. As montadoras não se
manifestaram. O sindicato
patronal, por sua vez, informou que não comenta greves
nem adianta termos das negociações em curso.
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