São Paulo, quarta-feira, 21 de outubro de 2009

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Vaivém das commodities

MAURO ZAFALON - mauro.zafalon@grupofolha.com.br

RITMO MELHORA
O PIB deverá crescer 0,8% neste ano, na avaliação da Lafis, empresa especializada em dados econômicos setoriais, macroeconômicos e financeiros. Já a agropecuária, depois da expansão de 5,8% em 2008, deverá registrar baixa de 1,4%.

CENÁRIO MELHOR
A expectativa para 2010, no entanto, é de retomada da expansão econômica, com crescimento de 4,7%. O PIB agropecuário poderá crescer 4,4%, devido à expansão das demandas interna e externa. Em 2011, a agropecuária sobe 5,8%.

OS DESTAQUES
Nos próximos anos haverá um amadurecimento do setor de biodiesel, com possibilidade de crescimentos anuais do faturamento acima de 20%. Já o setor de suco de laranja será um dos destaques negativos, com recuo nas exportações devido ao enfraquecimento da demanda mundial. Em 2010 e em 2011, as exportações se elevam, mas ainda em ritmo pequeno.

MÁQUINAS AGRÍCOLAS
A Lafis estima alta de 14,9% no faturamento desse setor em 2010, devido ao aumento da produção e da retomada dos preços das commodities. Para 2011, a evolução será de 10,4%.

CRESCIMENTO
Este ano não foi bom para o algodão, mas no próximo haverá aumento de 33% no faturamento do setor, devido à recuperação da economia internacional e ao aumento da demanda interna pelo algodão em pluma. Em 2011, a alta será de 12,2%, estimulada pela demanda externa, segundo a Lafis.

MERCADO PARADO
São poucos os negócios com arroz nos últimos dias. Com isso, no Sul a saca de arroz em casca acumula queda de 4% em sete dias. Em algumas regiões, a saca caiu para até R$ 26.

UVA PAULISTA
A segunda fase do projeto paulista Pró-Vinho está na etapa final e indicou que a região de São Miguel Arcanjo "é uma área em expansão, com grande potencial para a viticultura", diz Adriana Verdi, coordenadora do projeto. Muitos produtores, inclusive do Paraná, estão migrando para a região. A câmara do setor se reúne hoje.

CRISE AFETA AGCO
A recessão global teve forte impacto sobre as vendas da Agco, uma das principais indústrias de máquinas e equipamentos agrícolas do mundo. Os dados do segundo trimestre (abril a junho) indicaram vendas líquidas de US$ 1,8 bilhão, 25% menos do que em 2008.

LUCRO MENOR
O lucro líquido da Agco somou US$ 57 milhões no segundo trimestre, 56% menos do que em 2008. A América do Sul foi uma das responsáveis pela redução. As vendas industriais de tratores recuaram 28% e as de colheitadeiras, 56%.


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